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Mostrando postagens de 2011

2011 foi um bom ano

Sim, esse ano que termina, com todos os eventos ruins, foi um bom ano. Teve riso e choro. Nascimento e morte. Teve começo, recomeço e fim. Se a ideia desse blog é refletir sobre as experiências em diversos lugares, com diferentes pessoas, 2011 rendeu boas histórias. Comecei o ano desempregada. Apesar disso, decidi viajar para Buenos Aires, em janeiro. Fui para lá apenas para encontrar meu amor. Aproveitei para visitar uma amiga querida, Alejandra. De quebra, acompanhei a premiação do Rally Dakar. Sem contar, nos passeios gostosos que fiz por Buenos Aires. Voltei de lá pronta para encarar um novo emprego. Em fevereiro, com a vida mais ou menos organizada, fui passar o Carnaval em Florianópolis com uma prima querida e parceira, a Mila. Troquei essa passagem várias vezes. Primeiro, o destino seria Porto Alegre. Troquei para Floripa. Na terceira tentativa, pensei em ir ao Chile. Meu sogro faleceu num acidente terrível de trânsito, mas não consegui passagem em cima da hora. Aproveitei os di

Azul da cor do mar

Com que roupa você vai receber o ano novo? Eu já decidi. Vai ser um vestidinho azul estampado com cores vivas como vermelho. Não tenho certeza, mas acho que é a primeira vez que passo o ano novo de azul. Acabo de ler um artigo sobre o significado das cores e descobri que azul é paciência, harmonia e serenidade. O ser humano é muito intuitivo mesmo. Não tinha a menor idéia do significado dessa cor e não poderia ter escolhido melhor. Representa bem o momento que estou vivendo na minha vida. Meu fim de ano foi bem intenso, com muito trabalho, novos desafios e tendo que enfrentar situações difíceis. Estou viva! Preciso apenas resgatar a harmonia interior. Necessito de muita paciência para lidar com as adversidades da vida. E peço a Deus todo dia serenidade para seguir em frente com o mesmo alto astral de sempre. Quer saber qual é o significado das cores? Clica aqui e confere o artigo!

Até breve, Fátima!

Faz tempo que eu não escrevo no blog. Ando com preguiça das redes sociais e da internet. A gente lê tanta bobagem que não dá vontade de debater. Essa semana um dos assuntos mais comentados é a saída da Fátima Bernardes do Jornal Nacional. Acompanhei de longe o assunto nos primeiros dias. Li uma notinha dizendo que ela ia deixar o JN. Depois, vi as manchetes sobre a coletiva de imprensa para anunciar as mudanças: sai Fátima, entra Patrícia Poeta. E, casualmente, ontem vi o fim do telejornal, quando a Fátima estava se despedindo do público e dizendo até breve. Depois desse desfecho, começaram a aparecer as críticas. Normal. E depois, como não podia deixar de ser, surgiram as teorias conspiratórias. Na realidade, elas começaram bem antes. A primeira nota sobre a saída da Fátima Bernardes dizia que ela estava doente... A teoria da conspiração de hoje não envolvia doença, mas intrigas, disputa por poder, enredo de novela. Resumindo: algumas pessoas crêem que a Fátima Bernardes saiu do JN pa

Um texto para Julia

Fiquei algum tempo sem escrever no blog. Tenho tido muito trabalho e quase não sobra um momento lúdico para refletir sobre a vida e escrever um bom texto. Ontem, me pediram para escrever algo a respeito da minha experiência com promoção de turismo internacional. E me dei conta de que esse sempre foi um tema que me encantou. Trabalhei durante quase dois anos numa agência de comunicação atendendo à conta da agência brasileira responsável pela promoção do turismo internacional. Foi uma ótima experiência em todos os sentidos da minha vida: profissional e pessoal. Não só porque conheci lugares maravilhosos e fiz grandes amigos, mas também devido à minha paixão pelo tema. Considero esse um dos períodos mais produtivos e criativos que vivi na minha trajetória profissional. A liberdade de pensar e propor ideias foi o grande diferencial nesse processo. Trabalhei com gestores maravilhosos que sempre me incentivaram a opinar e propor. A ser pró-ativa, como dizem no jargão corporativo. O resultado

Aparados da Serra e a gastronomia

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Um outro olhar sobre Aparados da Serra

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Mulheres que não comem nada

Na semana passada, fui almoçar num restaurante natureba aqui de Brasília que eu gosto muito, o Greens . O preço é meio salgadinho, mas a comida é bem saudável. Além disso, o ambiente é super simpático. Na hora de pesar o prato, o dono sempre lembra das 32 mastigadas. Pois bem. Depois de servir um bonito prato com saladas, pesar e escolher uma mesa legal, sentei com uma amiga para nosso almoço. Algum tempo depois, para nossa surpresa, chega um ilustre deputado ao local. Quando eu digo ilustre não estou exagerando. Era o jogador de futebol Romário. Se algum extraterrestre lê esse blog e não sabe quem é o Romário, eu explico: o baixinho jogou na seleção e foi campeão da Copa do Mundo de 1994. Hoje, ele ocupa um dos 512 gabinetes na Câmara dos Deputados, como parlamentar eleito pelo PSB pelo estado do Rio de Janeiro. Romário chegou com sua equipe de gabinete, presumo eu. Eram cinco pessoas junto com ele: três homens e duas mulheres. Duas moças bem bonitas. Elas só tinham uma coisa muito es

Nascer, crescer e morrer

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Nunca tive muito jeito com plantas. Não digo nem flores, mas plantas mesmo. Sempre deixava morrer de sede ou afogadas. Fiquei surpresa quando vi uma orquídea que comprei há alguns meses atrás no supermercado, sem a menor proteção, carregada de botões. Não bastasse essa grata surpresa, um dos botões abriu bem no fim de semana. Não sei se foi o cuidado, ou a água na medida certa, ou o vaso que comprei, ou a mesinha onde coloquei a plantinha. Realmente, como na canção da Cássia Eller, não tem explicação. O fato é que a orquídea deu flor. E devem vir mais flores. Em compensação, sempre fui uma pessoa de gatos. Adoro os felinos e cuido deles como se fossem meus filhos. Passei as últimas três semanas levando e buscando o Black na veterinária. Todos os dias, numa luta nossa para reverter uma crise renal muito grave. No início, o Black ficou bem. Comia, devagar, pouquinho. Tomava bastante água. Dormia comigo na cama. Chegava em casa e cumpria seu ritual de afiar as unhas. Com o passar das sema

Tranqüila

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Hoje comecei uma dieta. Esse fim de semana, voltei a correr. Quero perder uns quilinhos para uma viagem no fim do ano. Dois meses é tempo suficiente para fazer uma boa reeducação alimentar, investir novamente em hábitos saudáveis. Mas é pouco tempo para se fazer algo mais. Essa semana me dei conta de que o ano acabou. Está acabando, sim. Mas em dois meses é difícil fazer grandes realizações. Quem fez listinhas de realizações para 2011, vai ter que correr muito. Claro que ainda podem acontecer muitas coisas, imprevistos, inclusive. Nem lembro mais se eu tinha alguma listinha de desejos para esse ano. Não pensem que estou tão feliz e realizada que não sinto falta de algo pendente. Não é isso. A vida me ensinou a estar feliz, ficar alegre, contente pelas minhas conquistas. Valorizar o hoje, o aqui, o agora, o presente. Aprendi também a valorizar não o ter (um carro novo, um puta emprego, uma casa enorme), mas o ser (filha, irmã, amiga, namorada, tia, prima...). Passei a virada do ano dese

Cem por cento latinoamericana

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Dia desses uma amiga postou no FB um clip de uma banda hip hop de Porto Rico. Uma música quase de protesto contra o imperialismo gringo na América Latina. Acontece que essa amiga está preparando as malas para viajar à terra do Tio Sam, muito em breve, para encontrar seu grande amor. Para evitar exposição e não se comprometer com as autoridades gringas na hora de pedir o visto, ela postou o vídeo com um comentário super paz e amor. Achei engraçado, mas entendo as razoes dela. Deve estar contando os dias para reencontrar o namorado e não dá para colocar tudo a perder. Bueno, se depender disso, eu realmente nunca vou conseguir o tão sonhado visto. Já postei esse vídeo umas duas vezes e, agora, mais uma. Adoro! Acho que a letra é ótima e, por mais que eu queira, não tenho como olvidar a influência norteamericana em momentos importantes da nossa política. Sou metade brasileira, metade guatemalteca. Cem por cento latinoamericana! Com muito orgulho, sim senhor! Não tenho como negar as minhas

Little children

Esse filme chegou ao Brasil com o título adaptado para “Pecados Íntimos”. Uma adaptação que tirou totalmente o sentido não apenas literal, mas da própria história. Trata-se não só da narrativa de um caso de adultério no subúrbio de Nova Iorque, como também da representação patética do comportamento dos adultos em situações limite. Por essa razão o filme se chama Little Chidren . Enquanto os adultos vão ao parquinho levar os filhos para passear perdem horas a fio falando da vida alheia. É exatamente assim que muitas pessoas adultas agem em seu cotidiano. Falam muito do comportamento alheio, julgam com crueldade as atitudes dos outros. Enquanto encontram tempo para exercitar o lado mais mesquinho do ser humano, deixam passar tanta coisa na vida... Nessas últimas semanas testemunhei esse tipo de postura no meu trabalho. Pior: fui o alvo escolhido por l ittle children ou melhor, little people. A única reflexão que me veio a cabeça nesses dias foi: por que essas pessoas perderam tanto temp

La gloria de la vida y de la muerte

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Tenho pensado bastante na vida e na morte nesses últimos dias. Em parte, por conta do filme sobre a vida de Violeta Parra que viveu intensamente e cometeu suicídio. É loucura pensar que uma pessoa que escreveu uma música chamada Gracias a la Vida morreu de uma maneira tão triste... Além do filme, quando cheguei ao Brasil, fiquei sabendo que faleceu um amigo jornalista. Na realidade, era um amigo de um amigo... Minha amizade com o Chico Daniel terminou quando me separei. Numa separação, em geral, os amigos são obrigados a escolher um lado. Enfim, ele ficou no time dos amigos do meu ex. Fiquei chateada porque quando eu soube que o Chico estava doente, ele já estava super mal. Internado, numa UTI, em coma induzido. Um quadro bem parecido com o do meu pai, que também morreu em decorrência de um câncer. Não éramos próximos, dividimos poucos momentos, que foram muito agradáveis. Lembro de duas ocasiões bem legais. Numa delas, fizemos um almoço lá em casa no segundo turno de uma eleição. Fazi

Voltei

Voltei, literalmente! Do Chile, do recesso, para o blog! Passei uma semana em Santiago descansando e garimpando histórias para contar. Essa viagem foi ótima para sair do clima seco de Brasília. Escolhi a melhor semana para viajar. A capital passou por queimadas que fecharam o aeroporto. Além disso, a baixa umidade colocou a cidade em estado de atenção. Escolas suspenderam as aulas em alguns lugares. Santiago estava ensolarada, mas com um friozinho de leve. Não choveu nos dias em que estive lá, mas tinha umidade suficiente para recuperar meu organismo. Aproveitei o clima gostoso para passear um pouco. Não era a minha primeira vez na capital chilena, mas sempre tem programas novos para a gente fazer. Fui ao Centro Cultural Gabriela Mistral para ver uma exposição de fotografia sobre o circo no Chile. O lugar é incrível, mas fiquei decepcionada porque só tinha uma mostra em cartaz. Também consegui, finalmente, ir ao cinema em Santiago. Nos quatro meses em que morei lá, nunca tinha ido a um

Hoje, perdi uma tesoura

Quando eu era criança e estava na primeira série tive uma crise de choro, no meio da tarde, em plena sala de aula. Tinha uns oito anos de idade, acho. Bateu uma enorme saudade da minha mãe e comecei a chorar. Não consegui segurar o choro. A tia Mercedes, super carinhosa, me abraçou e perguntou por que eu estava chorando. Com vergonha, menti. Disse que tinha perdido minha tesoura. Hoje, perdi uma tesoura. De noite, chorei. Cansada. Cheia de frustrações acumuladas dos últimos acontecimentos. Semana passada, juntou tudo: menstruação, tensão no trabalho, demissão do ministro, renovação do meu contrato de aluguel. Uma paulada atrás da outra. Até mesmo a mais otimista das criaturas – no caso, eu mesma – não conseguiu manter as boas expectativas em alta. Desabei. Mas nem todos esses acontecimentos têm importância alguma no dia de hoje. Para mim, até que a vida mude isso, o dia 22 de agosto será sempre um dia triste. O aniversário da morte do meu pai me pega de um jeito ou

Junto e misturado

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Hoje foi o dia dos pais. Já faz alguns anos que eu não comemoro mais essa data. Meu pai já faleceu, meus avôs também. Meu sogro faleceu esse ano... Mas eu não queria fazer desse um dia triste. Então, eu fiz o que sei fazer melhor: chamei alguns amigos aqui em casa. Como sempre misturei pessoas diferentes e apesar das nossas diferenças o encontro foi super agradável. Digo diferente porque em geral as pessoas reúnem grupos de amigos de longa data. Poucas pessoas abrem as portas de casa para receber amigos de grupos distintos. E os amigos que vieram aqui em casa hoje são amizades de diferentes momentos da minha vida. A Stelinha é uma amiga querida da época da faculdade. Já passamos por muita coisa juntas e a vida trouxe a Brasília essa cearense de Porto Alegre para um reencontro com uma gaúcha da Tristeza. O Rogério eu conheci no carnaval desse ano em Floripa. Amigo de uma prima, a Camila. Ele veio transferido trabalhar em Brasília. Como recém chegado, achei que seria

Outro agosto

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Esse mês estou completando um ano do meu retorno a Brasília. Essa volta foi muito mais gostosa do que a minha primeira chegada em fevereiro de 2003. Cheguei com trabalho novo, cheia de desafios pela frente. Nas duas vezes em que vim para cá, eu não tinha casa para morar, nem carro para andar pela cidade. Na minha primeira vez, fui morar numa kit e demorei mais de dois anos para conseguir comprar um carro! Dessa vez, fiquei um mês morando com uma amiga até conseguir meu cantinho. Quando já estava instalada na casa nova, comprei um carrinho. Fiz questão de escolher uma casa aconchegante, que eu mesma mobiliei e ajeitei. Cuido da minha casa e de mim: faço faxina e as unhas! Dispensei faxineira e manicure, apertei o orçamento daqui e dali. Tudo para poder chegar todo dia do trabalho e ter a rede na sacada para me espreguiçar, a cozinha gostosa e espaçosa onde gosto de cozinhar, o sofá na sala para me esparramar... O carro me ajudou a ter mais qualidade de vida em Brasíli

Férias em Brasília

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Hoje de manhã deixei minha irmã, meu cunhado e sobrinha no aeroporto de Brasília. Missão cumprida: a família curtiu férias em Brasília e saiu feliz! Além do sol maravilhoso e do clima agradável, a gauchada curtiu um pouco da cidade. Dias antes, minha mãe veio com duas sobrinhas. Tive que pensar em vários passeios para divertir as piás. Não deu tempo de ver tudo. Fiz o que pude. Eu já organizei uma press trip para Brasília e gosto de fugir do convencional. O Pontão do Lago Sul é um lugar meio brega porque é muita ostentação. Aquela gente chegando e saindo de lancha, restaurantes caros, nada a ver... Prefiro levar durante o dia somente para uma rápida visita. Um dos lugares mais legais é a Torre de TV, não só pelo visual que se tem do alto, mas também pela feira que está mais bonita com a reforma. Meus parentes adoraram fazer comprinhas na feira. Além disso, a fonte iluminada ficou super bonita e atrai muita gente para fotos! As minhas visitas fizeram o passeio de ônibus que é uma ótima

Botagremista!

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Essa Copa América despertou em mim a vontade de escrever sobre futebol. Enquanto a onda não passa, aproveito para publicar mais um post sobre essa paixão nacional. Tenho dois times do coração: Botafogo e Grêmio! Isso mesmo! Tem gente que diz que isso é impossível. Não é traição, sei lá qual é o nome que dão para isso. Sou de Porto Alegre e faço parte da geração que viu o Grêmio ser campeão do mundo, em 1983, com o Renato Portaluppi na equipe, muito antes dele ser Renato Gaúcho. Também vi o Felipão ser técnico do Grêmio e liderar o time em conquistas inesquecíveis, como o bicampeonato no Brasileirão, em 1996. Sofri quando o Mano Menezes comandou o time que ganhou do Náutico, em 2005, e saiu da segundona na Batalha dos Aflitos que depois virou um documentário. Futebol tem que ter garra e raça. Sempre vi essas características no Grêmio. A torcida pela Botafogo surgiu da maneira mais natural. Foi como no grito da torcida do Fogão: não escolho, fui escolhida! Aqui em Brasília tinha uma brin

Isla Brasil Fútbol Clube

Despues de my ultimo post, prometi que el siguiente lo escribiria en español. Asi pués, estoy escribiendo. Por favor, desculpen los errores, es que ya hace mucho tiempo que no estoy más viviendo en Santiago, donde tenia contacto todos los dias con el idioma. Además de la dificultad del idioma, el tema de que quiero tratar aqui también es complejo: el fútbol. Ahora estamos viviendo una Copa América y creo que casi todos los países de Latino América estan mobilizados por ella. Eso no esta pasando en Brasil. Aqui, tenemos el campeonato nacional que sigue a pesar de la importante competencia que esta pasando ahora en Argentina. Además de eso, solo una emisora de televisión (Red Globo) tiene los derechos de transmisión de los partidos y solo transmiten los partidos de Brasil y aquellos que no interfieren en su programación. Es triste percibir que a parte del idioma Brasil sigue dando la espalda para los países latinos. No hablamos el español, ni compartimos l

Previsões on line

Tenho um um email que utilizo para qualquer tipo de cadastro porque sei que, embora seja proibido por lei, a maioria das empresas vende informações sobre clientes para terceiros. O resultado está na minha pasta de lixo eletrônico que, às vezes, tem mais emails do que na minha caixa de entrada. Tem propaganda de tudo... Mesmo! Às vezes, tento imaginar como é que tal anunciante conseguiu acesso ao meu email. Mas daí a imaginação vai longe e é muita viagem... Hoje de manhã tinha um anúncio da Dona Clarice, uma vidente que promete desvendar o seu futuro, on line!!! Fiquei curiosa imaginando como funcionaria tal serviço. A curiosidade não foi maior que a falta de credibilidade porque realmente não levo fé em muitos serviços oferecidos on line, o que dirá em previsões para o futuro! Mesmo porque eu não tenho muita curiosidade em saber o que vai acontecer amanhã. Gosto de viver o hoje e me encanta a possibilidade de não ter a menor ideia do que vai acontecer no meu dia. Nem todo mundo pensa a

Turista quase acidental

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Acabo de voltar de Santiago, onde passei o último feriado prolongado. Tirei algumas fotos, entre elas a de um momento raro: engraxando as botas no centro da capital chilena. Sempre que vou ao Chile faço programas fora do roteiro turístico tradicional, como esse da foto. Já faz algum tempo que deixei de ir a Santiago para fazer turismo. Depois de morar por quatro meses em Santiago e de já ter viajado ao Chile seis vezes em três anos, acho que esgotei as atrações de todos os guias de viagem possíveis e imagináveis. Não me considero uma boa referencia quando se trata de pedir dicas de turismo em Santiago. Conheço a cidade como um turista quase acidental. Na primeira vez em que fui ao Chile, um amigo jornalista me levou para fazer programas nada previsíveis e que me divertiram muito. Num dia, fomos numa degustação de vinhos, numa área nobre de Santiago (Vitacura), a legítima boca livre. Em outra noite, comemos ceviche, ostras e tomamos vinho branco servido em charmosas canecas de café. Não

Um post, muitas músicas do mundo

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Quando eu morava em Porto Alegre, a trilha sonora do final de domingo era do programa Música do Mundo, do saudoso Ricardo Barão, na rádio Ipanema FM. Como o próprio nome diz, a seleção musical trazia novidades do mundo inteiro. Muitos artistas diferentes do Oriente Médio, do Leste Europeu, da Espanha, da África. Dia desses, por pura casualidade, descobri que o criador e apresentador do programa faleceu em dezembro do ano passado. Estava internado fazendo uma desintoxicação por causa do álcool. Uma grande perda, sem dúvida. Descobri muita música boa nesse programa. Mesmo quando eu não conseguia conexão na internet para escutar ao vivo, o ouvinte podia baixar o programa e saber o que tinha rolado. Quem baixou, baixou. O site está fora do ar. A página do Música do Mundo trazia também informações sobre os artistas que costumavam ser tocados na rádio. Tudo organizado, em ordem alfabética, com um pequeno perfil do artista e link para a página na internet. A primeira vez que escutei aquela ve

Paixão pelo meu gato

Todo mundo sabe da minha paixão pelos gatos. Atualmente, tenho dois. Black tem seis anos e sobreviveu a todas as minhas loucuras na vida desde que estamos juntos. Fritz acaba de se juntar a nossa família. É um filhote muito travesso, que fica querendo morder e brinca o tempo inteiro! Gosto mesmo de gatos. Cuido deles, da comida, das vacinas. Limpo a areia, levo na veterinária, até mesmo quando é uma coisa banal como uma unha quebrada. Esse fim de semana o Black voltou a veterinária, mais uma vez. Ele tem um problema renal crônico e precisa fazer exames de sangue com freqüência. Black é ótimo nas consultas. Não reclama, não arranha, fica quietinho o tempo todo. É o sonho de qualquer veterinário! Apesar do bom comportamento, o Black não esta nada bem. O resultado dos exames não foi bom. A veterinária receitou um xarope e pediu atenção especial na ração. Além do problema renal, a baixa imunidade indica que o Black está com algum vírus. Pode ser aids felina, enfim, algo mais grave. Decidim

Nosso mundo

Uma das coisas mais bacanas do mundo globalizado são os amores internacionais. Com a tecnologia, cada vez mais casais se juntam ao redor do mundo. Internet, telefone, viagens mais accessíveis... Tudo isso ajudou a encurtar as distancias. Estar longe, no entanto, nunca foi obstáculo para casais apaixonados. Algumas pessoas já conhecem a historia dos meus pais. Eles se conheceram numa viagem a Buenos Aires. Ela, brasileira. Ele, guatemalteco. Depois de namorarem um ano por carta, resolveram a situação e decidiram casar-se. Ficaram juntos por mais de 30 anos até a morte do meu pai, em agosto de 2003. Eu mesma, hoje, vivo um romance en la distancia . Não é fácil, mas já estou nessa há mais tempo, graças äs modernas tecnologias da comunicacao digital. Todo noite conversamos por skype. Durante o dia, falamos pelo gtalk. De vez em quando, um cartão de chamada internacional ajuda a compartilhar o instante. Já liguei da beira da praia, no Rio de Janeiro, para dividir um momento de alegria. Notí

Nossas paixões

Quando eu era estudante de Jornalismo na faculdade entrevistei o Ruy Carlos Ostermann, jornalista e comentarista esportivo, bem conhecido em Porto Alegre. Trabalhei com a filha do Ruy e por conta desse bom contato, consegui a bendita entrevista. Nem me lembro em que ano foi isso, mais ainda tenho a revista guardada. Lembro bem do título que coloquei na minha matéria “O amador às escondidas revela suas paixões”. Bolei essa frase a partir do livro do “professor” Ruy, sobre a paixão pelo futebol. Na nossa conversa, perguntei quais eram as paixões dele, além do futebol. Ele falou de várias, mas me lembro bem de que ele tinha desenvolvido a paixão pelo vinho tinto de boa qualidade, depois de descobrir que fazia bem para as coronárias. Adorei fazer essa entrevista e redigir o texto. Aliás, sempre gostei de redação, desde os tempos de escola. Talvez seja por isso que agora eu trabalhe editando textos. Mas para mim o texto sempre foi algo natural, em especial, quando se pode escrever por temas

Minha mãe tinha razão

Da última vez que encontrei minha mãe, conversamos bastante. Ela se mostrou preocupada comigo. Normal, estou há quilômetros de distancia, numa cidade onde já tive altos e baixos, e onde permaneço muito só, apesar do meu jeito extrovertido. A solidão é uma opção saudável. Desde que me apaixonei de verdade, já tive alguns pretendes. Nada muito interessante. Muito pelo contrário. Aparece cada encrenca que só aumenta a minha convicção na minha escolha. Sou muito apaixonada, de verdade. Mas muito tranqüila também. Não tenho mais aquela ansiedade de antes. Sei que as coisas têm um tempo certo para acontecer. E assim eu levo a vida. Mas tem os dias em que ter alguém especial (por perto, diga-se de passagem, porque esse alguém eu já tenho) faz muita falta. Hoje foi um dia desses. Muito trabalho, tensão, estresse, barra pesada. Sinto falta de chegar em casa e ter alguém mais, além do Black afiando as unhas de felicidade, para me receber. Sinto falta de alguém para tomar uma cerveja, enquanto co

Reflexões sobre a vida

Como tem acontecido com uma certa freqüência, fiquei vários dias sem atualizar o blog... Para muita gente o acontecimento da semana foi o casamento real. Para mim não. Minha mais recente andança foi de volta ao pago. Traduzindo, para quem não é do sul, acabo de voltar de Porto Alegre. A viagem foi maravilhosa. Comemoração do aniversário da mamita no domingo de Páscoa. Melhor ainda: juntar família e meu amor numa reunião familiar. Aproveitei bastante, mas agora que já estou de volta fico pensando que faltou tempo... Queria mais... A volta, sempre sofrida e triste, me fez refletir sobre o quanto amo a minha família e como ela me faz falta. Viver longe de Porto Alegre não é difícil. Ruim mesmo é ficar longe da família. Não sei como são as famílias de vocês, mas a minha é suepr animada, carinhosa, alegre e festeira. Todos esses ingredientes formam o ninho perfeito, quase impossível de abandonar. Gosto muito da vida no Planalto, mas cada volta ao sul abala profundamente minhas estruturas. R

Dia do jornalista, e daí?

Semana passada foi o dia do jornalista. Nem sei que dia foi e também não me interessa, sinceramente. Eu me formei em Jornalismo, mas segundo muitos coleguinhas eu nunca exerci a profissão. Tenho o registro profissional, sou formada há 10 anos e exerço a profissão há, mais ou menos, 12. Não sou novata. Quando eu era estagiária, na assessoria de imprensa do Dmae, lembro de atender jornalistas completamente perdidos, que ligavam das redações fazendo a maior confusão. Meu trabalho consistia em orientar esses caras para que eles conseguissem produzir uma matéria e transmitir algum tipo de informação de interesse público. No entanto, o trabalho de assessor de imprensa, por mais profissional que você seja, nunca, nunca mesmo, é reconhecido no meio jornalístico. Os grandes medalhões são os caras que passaram anos em redação. Um dia, sem querer, e com um grande salário, eles são convidados a trabalhar nas assessorias. Alguns fazem um bom trabalho, mas acredito que assessoria de imprensa tem uma

Krishnamurti - ¿Qué relación hay entre el amor y la meditación?

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Ser humano é ser bom

Essa semana foi punk. Fiquei muito triste com o que aconteceu no Rio de Janeiro. Esse episódio me fez pensar sobre uma série de coisas que já tenho refletido. A tragédia de Realengo só mostra o quanto estamos todos doentes. As pessoas estão loucas e isso é visível nos pequenos gestos e nos grandes eventos trágicos. Muita gente tem alardeado o fim do mundo. Seitas, filmes, etc. Também tem saído muita notícia de suicídio. As pessoas estão abreviando sua passagem por esse mundo. A questão é que temos que parar de viver como se fóssemos eternos e viver mais o hoje. Viver bem. Ser bom. Uma amiga postou um vídeo no youtube com falando sobre isso: ser bom. É tão simples, mas as pessoas não conseguem nem o básico, ser bom. E ser bom está nos pequenos gestos: seja educado com as pessoas, gentil, solidário, amigo. São coisas fáceis que, em tese, fazem parte da própria condição humana. É um exercício porque quanto mais você exercita essa capacidade, mais amoroso você fica. Sem isso, vamos ficando

Por enquanto

Decidi fazer yoga porque curto. Gosto da Hatha Yoga, a clássica, aquela do professor Hermógenes. Encontrei uma escola clássica em Brasília. Fiz uma aula experimental, gostei e me matriculei. Aluna aplicada, comprei o livro do Hermógenes. Estou lendo o livro e fazendo as aulas. A yoga foi uma opção para fugir do sedentarismo, melhorar a concentração, a postura, mas também para encontrar pessoas na mesma sintonia que a minha. Mas não tem nada disso no meu curso. Chego quase sempre em cima da hora, mal dá tempo de dizer algo mais que boa noite. Hoje, nem isso. Cheguei na memsa hora em que uma colega. Vi quando ela estacionou e foi em direção a escola. Olhando firme pra frente. Ela subiu a escada lado a lado, no meu passo, e em nenhum momento levantou a cabeça para me cumprimentar. Agora, eu pergunto, de que adianta uma pessoa ficar quase 60 minutos meditando, energizando chacras e cultivando o pensamento positivo se não consegue nem dizer oi? Quando optei pela yoga queria encontrar pessoa

Away, around and here!

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Se “less is more” esse blog está salvo. Se não, realmente, estou fadada ao fracasso literário virtual. Faz muito que eu não escrevo. Muiiiiiito mesmo! Um aspecto positivo desse abandono do espaço virtual é que tenho andado bastante ocupada. Com o que? Vivendo a vida. Vamos recapitular os fatos para entender melhor o motivo de tanta ausência. Quero registrar que estou escrevendo esse post em jejum. Comecei as 20h de hoje. E não, eu não estou fazendo penitencia pela quaresma. Estou apenas me preparando para fazer um exame amanha. Essa semana fui a uma endócrino por indicação da minha gineco. Parece que meus exames de rotina saíram um pouco alterados. Não é de se surpreender considerando o ano bem itenso e tumultuado que eu tive de 2010 para cá. Enfim, fiquei com medo de ser uma nova “Ronalducha”. Tudo indica que não há motivo para pânico. Mas vamos repetir os exames e fazer mais alguns para tirar a limpo essa história. Agora, a minha vida está um pouco mais tranqüila. Duas vezes por sem