Botagremista!

Essa Copa América despertou em mim a vontade de escrever sobre futebol. Enquanto a onda não passa, aproveito para publicar mais um post sobre essa paixão nacional.

Tenho dois times do coração: Botafogo e Grêmio! Isso mesmo! Tem gente que diz que isso é impossível. Não é traição, sei lá qual é o nome que dão para isso.

Sou de Porto Alegre e faço parte da geração que viu o Grêmio ser campeão do mundo, em 1983, com o Renato Portaluppi na equipe, muito antes dele ser Renato Gaúcho.

Também vi o Felipão ser técnico do Grêmio e liderar o time em conquistas inesquecíveis, como o bicampeonato no Brasileirão, em 1996.

Sofri quando o Mano Menezes comandou o time que ganhou do Náutico, em 2005, e saiu da segundona na Batalha dos Aflitos que depois virou um documentário.



Futebol tem que ter garra e raça. Sempre vi essas características no Grêmio. A torcida pela Botafogo surgiu da maneira mais natural.

Foi como no grito da torcida do Fogão: não escolho, fui escolhida! Aqui em Brasília tinha uma brincadeira que a Belinha sempre falava: é o Botafogo!



A consagração aconteceu em pleno Maracanã, no primeiro jogo da minha vida, Flamengo e Botafogo, reabertura do Brasileirão de 2010.

Recém chegada do Chile, o grito preso na garganta depois de viver uma Copa num país que ama futebol, mas que foi eliminado pelo Brasil no mundial.

Não resisti quando ouvi a torcida cantando a música da Copa e torcendo super apaixonada pelo Botafogo. Foi muito especial!

Desde então eu torço para os dois times. Tem rodadas do Brasileirão que os dois saem bem e eu fico feliz. Em outras, um perde e o outro ganha, ou os dois perdem.

A pior situação é quando eles se enfrentam. Prefiro nem ver o jogo para não sofrer. Apesar de ter esse coração dividido, sou muito apaixonada por esses dois times: Botafogo e Grêmio!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sobre o 20 de setembro no Rio Grande

Feriados e datas importantes no Chile: confira o calendário e programe-se!

20 anos sem meu pai