Bela por aí Chile 2023

Teve aniversário, bolinho e até cumpleaños feliz, mas foi tudo diferente do que eu tinha planejado. Na última hora, aos 45 minutos do segundo tempo, aquela pequena celebração caseira se transformou numa saída com uma amiga muito querida e o dia foi salvo... Foto: Zan (vía Unsplash) No lugar da dor, da decepção, da desilusão, ficou a alegria por ter sido celebrada, pelos presentes enviados, pelo carinho das mensagens de quem estava longe e perto. Foi o segundo aniversário durante a pandemia, mas dessa vez sem quarentena total. Tinha planejado reunir duas amigas aqui em casa e também chamei minha cunhada pra gente comer um bolinho. Encomendei um bolo super fofo com uma brasileira talentosíssima que trabalha aqui em Santiago. Já virou tradição aqui em casa... não tem aniversário sem os bolos da Ágatha.   Mas, enfim, não era pra ser... no dia do meu aniversário, falei algo para o Cristián que ele não gostou, ele ficou emburrado, se fechou, perdi a vontade de fazer qualquer celebração, muit

Essa semana falhei na atualização do blog. Costumo publicar algo no domingo, mas eu tava tão cansada que não consegui. O fim de semana foi bem intenso por aqui com a eleição. Eu escrevi sobre esse assunto e relatei a minha experiência num post para o Blog da Lola Aronovich , então, vou apenas deixar o link para vocês lerem aqui.   Ficamos muito felizes com o resultado da eleição e acho que o mais importante que fica é a certeza de que os chilenos querem mudanças e querem participar desse processo de transformação do país. Não escolhendo representantes da velha política, mas pessoas independentes que possam escrever não apenas uma nova constituição, mas uma nova história para esse Chile tão sofrido.   Desde domingo, todos os dias pela manhã, depois que deixo a Gabi na escola, venho escutando canções chilenas e sentindo um orgulho tão grande de morar aqui. Quando começaram os protestos em 2019, confesso que tinha muita apreensão e medo de que o Chile pudesse repetir a experiência brasile

Ontem foi o Dia das Mães aqui no Chile, assim como no Brasil e em vários lugares do mundo. É uma data super mega celebrada por aqui. Tanto é assim que o governo do Chile aproveitou para anunciar no mesmo dia a lei que permite registrar o sobrenome da mãe primeiro, igual ao Brasil. Isso mesmo. No Chile, o sobrenome do pai vai primeiro e isso é considerado mais um traço do machismo e do patriarcado. Portanto, logo depois do anúncio da nova lei muita gente usou as redes sociais para declarar que iria buscar um meio legal de usar o sobrenome da mãe antes do sobrenome paterno.   Aqui em casa, fui bem celebrada. A Gabi estava super animada e cheia de segredinhos com o pai dela. Mas domingo de manh ã  cedo, antes de eu sair para correr, ela acordou e me contou em segredo tudo o que estava programado (quer dizer, quase tudo). Me contou que tinha um balão e um presente escondido dentro do roupeiro dela. Me falou, ainda, que ela tinha preparado um cartão para mim. Fui dar minha corrida matinal,

Passei esse fim de semana bem animada por conta das boas noticias da última sexta-feira. Amanhã a Gabi volta às aulas presenciais. Terminada a quarentena total, o colégio anunciou que vai continuar com as aulas online, mas que também vai receber os alunos que quiserem ir.   Foto: Gerrard Fisher (via Unsplash) Para participar das aulas, bastava enviar um comunicado na quinta-feira e, respeitando o limite máximo de alunos por sala, o colégio responderia se sim, ou não. Para nossa alegria, a resposta foi positiva. A gente queria mandar a Gabi para que ela possa conhecer a escola nova, a professora e alguns dos novos colegas. Queríamos que ela fosse pelo menos para provar, já que ficou claro que o colégio está bem organizado para receber os estudantes. Pesou na nossa decisão também o fato de que uma outra coleguinha da Gabi também vai. Na turma, que tem 11 alunos no total, apenas 3 são meninas. A Gabi não tem problema com isso, no jardim ela tinha mais amigos e o melhor amigo é um menino,