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Mostrando postagens de agosto, 2015

Sem licença maternidade

Acabei de publicar um texto numa   revista eletrônica   para a qual estou colaborando atualmente. É um novo trabalho nesse ano tão movimentado. Ser mãe mudou totalmente a minha relação com o trabalho, graças a Deus! Mas tenho muita sorte porque meus trabalhos são perfeitamente conciliáveis com a maternagem. Não trabalho com carteira assinada, ou qualquer vinculo empregatício. Sou da turma do “home office”, aquela galera que trabalha em casa. Isso permite passar bastante tempo com a minha bebê e trabalhar nas horas “vagas”, se é que isso existe... Além de ser colaboradora, trabalho fazendo traduções para alguns clientes. Tive que parar com as aulas de Português para estrangeiros. Eu adoro dar aulas e planejo, sim, em algum momento retomá-las. Mas agora não é possível. Em compensação, escrever em casa, usando a internet e as ferramentas da inovação tecnológica é um grande achado. Considero-me muito privilegiada nesse sentido. Na semana passada, uma amiga que teve

A última despedida

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Essa foto foi tirada em fevereiro de 2003, na véspera da minha mudança para Brasília. Meu pai tinha terminado o tratamento contra o câncer e estávamos todos felizes celebrando. Esse dia foi muito especial. Era verão. Fazia calor. Chamei alguns familiares e amigos e fizemos um galeto de despedida. Meus pais me apoiaram bastante na minha decisão. Eu estava desempregada e numa situação financeira bem difícil. Aceitei ir pra Brasília porque queria encarar novos desafios. O salário não era nada tentador, mas era um começo. Foi uma despedida animada, divertida, com muita alegria. Nada de tristeza e de lágrimas. Uma despedida cheia de alegria. Que bom se a gente pudesse ter todas as despedidas assim. Imaginem se os velórios fossem uma festa? E se o enterro tivesse banda de música? E se a música fosse a mais animada e não triste e melancólica? Pois depois de 12 anos, quero lembrar desse 22 de agosto tão triste, frio e melancólico como um dia que marcou profundament

Se chorei ou se sorri...

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 Escolhi a foto desse post de propósito. Foi tirada na semana passada no batizado da Gabi. Inicialmente, tinha pensado em batizá-la nas férias de verão no Brasil. Ela já estaria maiorzinha e o batismo poderia ser na igrejinha perto da casa da minha mãe ministrado pelo padre José. Mas aí eu recebi a visita da minha imã que seria a madrinha junto com o meu cunhado. Também veio uma das minhas sobrinhas que estava de férias. Consegui o contato do padre brasileiro que trabalha na Paróquia do Imigrante aqui e falei com ele. Como o padre é super simpático e foi muito receptivo organizei tudo. Marquei o cursinho com os padrinhos, agendei a igreja com o padre. Encomendei uns salgadinhos e docinhos do Brasil que vendem aqui. Convidei amigos e poucos familiares para o batizado. Fizemos numa sala da paróquia porque era dia de semana e foi algo bem simples. Apesar disso, a Gabi chorou. E chorou muito! De fome, de medo, de estresse, de cansaço. Sem contar que ela está numa fase de muda