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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Aférrate a la vida que todo va a salir bien!

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Essa semana vivi duas experiências de vida e morte bem intensas que me deixaram super pensativa e bem emotiva. A primeira delas foi com um casal de amigos de Brasília. Eles estavam esperando com muito carinho o nascimento do primeiro filho. Mas o Benício nasceu prematuro, com 30 semanas. Infelizmente, ele não resistiu a uma intervenção cirúrgica. Aquela notícia me deixou tão triste! Senti toda a dor dos meus amigos mesmo estando a quilômetros de distância. Passados alguns dias, nessa mesma semana, uma das mamães da nossa aula de yoga teve uma crise de choro durante uma prática. Depois, ela dividiu com a gente a sua angústia: o pequeno Vicente, de apenas três meses, esteve internado porque tem um problema no coração. Ele vai ser operado novamente na semana que vem e, obviamente, a mãe estava super fragilizada com a situação. A nossa instrutora, então, propôs uma meditação conjunta com um mantra de cura. Na yoga kundalini, cada mantra tem um significado e um objetiv

Cartinha virtual

Querida tia Inês, minha adorada e nobre “caxica” como eu gosto de te chamar, finalmente consegui tempo para responder a sua cartinha. Vergonha? Um pouquinho, sim. Mas sei que você entende perfeitamente o quadro caótico e completamente desordenado que se encontra minha vida agora. Em primeiro lugar, preciso te dizer que amei receber a cartinha! Achei um gesto tão fofo e amoroso! Quantas pessoas hoje em dia ainda sentam e escrevem algumas palavras no papel? (Com exceção do Michel Temer - que escreveu uma cartinha rancorosa - acho que são poucos os que usam esse meio com esse fim!) Quase ninguém, tia! E esse teu gesto, realmente, me tocou profundamente. Talvez para você não seja algo tão sobrenatural, afinal, você é uma artesã de mão cheia! Está acostumada a usar braços e mãos para produzir objetos carregados de amor e carinho. Mas eu sou um ET nesse sentido. Não tenho talento algum para manualidades! Meu negócio é a escrita. Adoro escrever! Não necessariamente n

Má-drasta

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Ano novo, vida nova, certo? Nem sempre. Muitas vezes, é só a folhinha do calendário que a gente vira. A virada na nossa vida leva um pouco mais de tempo. No meu caso, todas as mudanças estão acontecendo muito rapidamente e, por isso, eu ando bem cansada. Daí a falta de tempo para escrever no meu amado blog. Assunto não me falta. Um deles está na minha lista de pendências há meses. É um tema bem delicado, mas decidi escrever porque li tanta coisa na internet que não me segurei. O tema em questão é: madrasta. Sim, eu sou madrasta. Além de ser uma mãe de primeira viagem, há três anos eu descobri a dor e a delícia dessa maternidade transloucada. E tenho lido muitas coisas bem cruéis a respeito desse assunto. Cruéis porque são julgamentos baseados, provavelmente, nas notícias sensacionalistas envolvendo madrastas em crimes bárbaros. Vou citar aqui apenas alguns exemplos e vocês vão entender rapidinho: o caso do menino Bernardo e o assassinato da menina Isabela. Preciso