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Mostrando postagens de maio, 2011

Nosso mundo

Uma das coisas mais bacanas do mundo globalizado são os amores internacionais. Com a tecnologia, cada vez mais casais se juntam ao redor do mundo. Internet, telefone, viagens mais accessíveis... Tudo isso ajudou a encurtar as distancias. Estar longe, no entanto, nunca foi obstáculo para casais apaixonados. Algumas pessoas já conhecem a historia dos meus pais. Eles se conheceram numa viagem a Buenos Aires. Ela, brasileira. Ele, guatemalteco. Depois de namorarem um ano por carta, resolveram a situação e decidiram casar-se. Ficaram juntos por mais de 30 anos até a morte do meu pai, em agosto de 2003. Eu mesma, hoje, vivo um romance en la distancia . Não é fácil, mas já estou nessa há mais tempo, graças äs modernas tecnologias da comunicacao digital. Todo noite conversamos por skype. Durante o dia, falamos pelo gtalk. De vez em quando, um cartão de chamada internacional ajuda a compartilhar o instante. Já liguei da beira da praia, no Rio de Janeiro, para dividir um momento de alegria. Notí

Nossas paixões

Quando eu era estudante de Jornalismo na faculdade entrevistei o Ruy Carlos Ostermann, jornalista e comentarista esportivo, bem conhecido em Porto Alegre. Trabalhei com a filha do Ruy e por conta desse bom contato, consegui a bendita entrevista. Nem me lembro em que ano foi isso, mais ainda tenho a revista guardada. Lembro bem do título que coloquei na minha matéria “O amador às escondidas revela suas paixões”. Bolei essa frase a partir do livro do “professor” Ruy, sobre a paixão pelo futebol. Na nossa conversa, perguntei quais eram as paixões dele, além do futebol. Ele falou de várias, mas me lembro bem de que ele tinha desenvolvido a paixão pelo vinho tinto de boa qualidade, depois de descobrir que fazia bem para as coronárias. Adorei fazer essa entrevista e redigir o texto. Aliás, sempre gostei de redação, desde os tempos de escola. Talvez seja por isso que agora eu trabalhe editando textos. Mas para mim o texto sempre foi algo natural, em especial, quando se pode escrever por temas

Minha mãe tinha razão

Da última vez que encontrei minha mãe, conversamos bastante. Ela se mostrou preocupada comigo. Normal, estou há quilômetros de distancia, numa cidade onde já tive altos e baixos, e onde permaneço muito só, apesar do meu jeito extrovertido. A solidão é uma opção saudável. Desde que me apaixonei de verdade, já tive alguns pretendes. Nada muito interessante. Muito pelo contrário. Aparece cada encrenca que só aumenta a minha convicção na minha escolha. Sou muito apaixonada, de verdade. Mas muito tranqüila também. Não tenho mais aquela ansiedade de antes. Sei que as coisas têm um tempo certo para acontecer. E assim eu levo a vida. Mas tem os dias em que ter alguém especial (por perto, diga-se de passagem, porque esse alguém eu já tenho) faz muita falta. Hoje foi um dia desses. Muito trabalho, tensão, estresse, barra pesada. Sinto falta de chegar em casa e ter alguém mais, além do Black afiando as unhas de felicidade, para me receber. Sinto falta de alguém para tomar uma cerveja, enquanto co

Reflexões sobre a vida

Como tem acontecido com uma certa freqüência, fiquei vários dias sem atualizar o blog... Para muita gente o acontecimento da semana foi o casamento real. Para mim não. Minha mais recente andança foi de volta ao pago. Traduzindo, para quem não é do sul, acabo de voltar de Porto Alegre. A viagem foi maravilhosa. Comemoração do aniversário da mamita no domingo de Páscoa. Melhor ainda: juntar família e meu amor numa reunião familiar. Aproveitei bastante, mas agora que já estou de volta fico pensando que faltou tempo... Queria mais... A volta, sempre sofrida e triste, me fez refletir sobre o quanto amo a minha família e como ela me faz falta. Viver longe de Porto Alegre não é difícil. Ruim mesmo é ficar longe da família. Não sei como são as famílias de vocês, mas a minha é suepr animada, carinhosa, alegre e festeira. Todos esses ingredientes formam o ninho perfeito, quase impossível de abandonar. Gosto muito da vida no Planalto, mas cada volta ao sul abala profundamente minhas estruturas. R