Minha mãe tinha razão

Da última vez que encontrei minha mãe, conversamos bastante. Ela se mostrou preocupada comigo.

Normal, estou há quilômetros de distancia, numa cidade onde já tive altos e baixos, e onde permaneço muito só, apesar do meu jeito extrovertido.

A solidão é uma opção saudável. Desde que me apaixonei de verdade, já tive alguns pretendes. Nada muito interessante.

Muito pelo contrário. Aparece cada encrenca que só aumenta a minha convicção na minha escolha.

Sou muito apaixonada, de verdade. Mas muito tranqüila também. Não tenho mais aquela ansiedade de antes. Sei que as coisas têm um tempo certo para acontecer.

E assim eu levo a vida. Mas tem os dias em que ter alguém especial (por perto, diga-se de passagem, porque esse alguém eu já tenho) faz muita falta.

Hoje foi um dia desses. Muito trabalho, tensão, estresse, barra pesada. Sinto falta de chegar em casa e ter alguém mais, além do Black afiando as unhas de felicidade, para me receber.

Sinto falta de alguém para tomar uma cerveja, enquanto cozinhamos e conversamos sobre como foi o nosso dia.

Alguém para comentar como a lua está bonita e convidar para dar um passeio e ficar de bobeira olhando o céu estrelado.

Saudade de dormir espremida na cama e acordar completamente molhada de suor, apesar de estar vestindo nada.

A saudade é do meu amor, de tudo o que já vivemos e daquilo que ainda nem sabemos. Nem todos os dias é tão difícil assim, mas em alguns, fica quase insuportável.

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