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Mostrando postagens de julho, 2014

Que crônica é essa?

Lembram que eu comentei aqui que estava numa oficina de crônicas? Pois é. Estava. Pretérito imperfeito mesmo. A oficina foi uma decepção, tão grande, que eu nem terminei. Explico: foi um erro de semântica. Quando me inscrevi na oficina de crônicas pensei que se tratava de literatura. Acontece que, aqui no Chile, crônica se refere principalmente a um gênero jornalístico. São as reportagens em primeira pessoa. Antes que vocês digam: ai, que ótimo, Bela, você é jornalista, então, está tudo bem! Nada disso. Abandonei o jornalismo já tem um tempinho. Estou buscando uma aproximação com a literatura justamente por isso. Quero seguir por novos caminhos. Adoro escrever! Mesmo que meu blog tenha poucos leitores, sempre quebro a cabeça pensando em algum tema interessante para escrever. Lembro de alguma história bacana ou divertida para contar. Nem sempre me dedico aos detalhes como fazem os grandes escritores e cronistas. Por isso, acredito que uma oficina é necessária. Par

Fora do ar

Sim, tive meus cinco minutos na semana passada. Na realidade, não foram cinco minutos. Foram longos dias, noites e horas... Saí do ar por um tempo, mas isso me ajudou a arejar a mente e encontrar inspiração para voltar a escrver no blog. Com a cabeça fervilhando de ideias, inclusive, ficou difícil decidir por onde começar. O que escrever? O que é mais importante? Ou mais divertido? E o que ainda não foi dito? Acho que a grande novidade nesses meus últimos dias foi a tardia descoberta do twitter e as infinitas possibilidades de interagir com pessoas completamente estranhas e tão conhecidas. Enquanto o facebook está cada vez mais chatinho e virou o balcão de lamentações de pessoas que nunca se engajaram em nada em sua existência, o twitter consegue disseminar informação. Consegue, ainda, promover interação. Pode ser usado para protesto, sim, mas tem sido mais utilizado para rir, fazer piada e protestar com humor e inteligência. Toda vez que tenho os meus cinco minutos, cancel

Viagem a Porto Alegre na Copa 2014

Como sobrevivi ao jogo Brasil x Chile

Nem bem me recuperei do susto do jogo entre Brasil e Chile e amanhã já tenho mais um jogo para testar a minha pressão: Brasil e Colômbia. Os chilenos não gostam muito dos colombianos que moram aqui. Costumam reclamar que eles trouxeram o tráfico de drogas e a violencia para o Norte do país. Apesar disso, tenho certeza de que amanhã o Chile inteiro vai torcer pela Colômbia. Existe um baita ressentimento não apenas pelo último jogo contra o Brasil, mas pela história da disputa entre as duas equipes. Não foi a primeira vez que o Brasil eliminou o Chile nas oitavas durante uma Copa do Mundo.   Esse acúmulo de frustrações gerou um clima nada amistoso nos dias que antecederam ao jogo. O consulado brasileiro no Chile recomendou aos brasileiros que evitassem sair 72 horas depois do jogo. A medida de precaução foi tomada porque depois do jogo Holanda e Chile, várias pessoas saíram pelas ruas destruindo o que encontravam pela frente. A imprensa chilena também ajud