Bela por aí Chile 2023

Eu não sei nadar… nunca aprendi, aliás tem algumas coisas que eu já deveria ter aprendido a essa altura da vida e que ainda não rolou: nadar, andar de bicicleta e (esqueci a terceira). Enfim, a idade... 🤣  Mas jamais desperdicei as oportunidades que a vida me deu de curtir a água. Flutuação no rio Pratinha em Bonito? Vamos! Mergulho de batismo em Noronha? Bora! Mergulhar no Poço Azul? Deixa comigo! Just do it!   Cagada de medo algumas vezes, outras meio sem noção do perigo. Aliás, comecei a ler um livro que fala justamente sobre isso. “Hazlo fatal, pero hazlo igualmente”. Tipo: faz de qualquer jeito, mas faz mesmo assim.   A autora é Karen Rinaldi e ela fala sobre a experiência dela com o surf, uma paixão desde a juventude que ela nunca conseguiu desenvolver tão bem como gostaria, mas nunca deixou de surfar. Me interessei por esse livro depois de ler uma entrevista com a autora onde ela relatava a experiência dela e como o surf tinha ajudado depois dos 40 anos de idade. Aliás, quando

Transar é bom, mas vocês já compraram um sofá novinho para casa? Esse eu comprei na Tok Stock, levamos no carro da Myla e do Bruno, para uma das kitnetes que morei nos meus nove anos de Brasília.   Morei neste apartamento depois que me separei e de passar uma excelente temporada com a Mayla e o Gui. Fui acolhida por eles e era realmente muito bom morar com uma família, numa casa de verdade.  Good times Foi difícil porque eu fui tratada com muito carinho, respeito e amor naquela casa. Fui acolhida por toda a família da Mayla e dali fiz amizades incríveis, conheci pessoas que conservo até hoje como amigos próximos, apesar da distância. A gente se divertia muito com as pequenas coisas, cantando, dançando, cozinhando, comendo, cuidados dos gatos e dos cachorros, até lavando o carro a gente se divertia! Era muito legal! Jamais trocaria meus anos de Brasília por um fim de semana em Bora Bora, muito menos os meses na casa do Gui e da Mayla por uma viagem ao Hawaí.  Corra, Bela, corra... Mas n

Esse ano completo onze anos desde a primeira tentativa de vir morar no Chile. Isso mesmo, já tinha existido uma primeira vez. Em 2010, ainda lembro como se fosse ontem, vendi tudo, desmontei casa, levei meus dois gatos (Black e Brother) para a casa da minha mãe em Porto Alegre, me inscrevi num curso de espanhol na Universidade do Chile e, logo depois do terremoto, estava aterrissando no que tinha sobrado de Santiago depois de um grande terremoto. Naquele ano, estava com 33 para 34 anos, super bem no meu trabalho diga-se de passagem. Mas o amor que eu sentia era muito maior e resolvi arriscar. Não queria dar um salto no escuro e simplesmente me atirar de cabeça, então, ponderei bem, como boa racionalista. Procurei cursos que eu pudesse fazer e encontrei um avançado de espanhol numa das melhores universidades do Chile. Sozinha, fui atrás de cartas de recomendação na Universidade de Brasília, participei do processo de seleção e recebi a carta confirmando que eu tinha sido aceita com um ba

Um ano em quarentena Esse fim de semana estivemos em quarentena total em Santiago e na região metropolitana. Não podemos sair de casa, apenas o comercio essencial funciona e para sair é preciso tirar uma autorização especial na delegacia virtual. Também completamos um ano desde que começou a quarentena aqui no Chile. Quarentena total Parece que foi ontem que voltamos das nossas férias no Brasil. Trabalhei durante uma semana e, na semana seguinte, nunca mais nossas vidas voltaram a ser como eram antes. Às vezes, tenho a impressão de que nunca sairemos da quarentena no Chile. Avançamos um pouco e logo tudo retrocede outra vez. O governo começou a campanha de vacinação logo depois das férias quando deram autorização para todos viajarem dentro e fora do país. Poucas semanas depois, abriram os cinemas. Depois, anunciaram a volta às aulas presenciais. Não tinha como dar certo mesmo... Receita desastrosa Junte aí as pessoas que desde o princípio não cooperam, não usam máscara, não evitam aglo