Bela por aí Chile 2023

O que será que acontece quando a gente morre? Sempre procuro pensar em coisas boas. Faço as minhas orações pelas pessoas queridas, mas realmente não tenho idéia. Hoje, fiquei sabendo que uma pessoa muito querida faleceu. Alguém com quem convivi pouco, mas que teve certa importância na minha vida. Uma pequena cumplicidade se estabeleceu entre a gente e nos tornamos amigos, ainda que por um curto período e apesar da nossa pouca convivência diária. Sempre quando eu ia ao Chile, levava café brasileiro na mala como encomenda para o Oscar. Até uma amiga levou certa vez. Ele me retribuiu com amizade, cumplicidade, simpatia. É muito triste perder alguém querido. Meu pai morreu já tem quase oito anos. Sinto muita saudade dele. A saudade de quem foi para sempre é a melancolia porque a gente nunca mais vai conseguir realizar o desejo de estar com essa pessoa. Vai ter sempre uma lembrança bonita, um recuerdo especial, mas nunca mais aquela pessoa na nossa vida. Já perdi muitas pessoas próximas e q

Decidi: vou trazer de volta meu negrinho. Cansei de sofrer de saudade! Já falei com a mãe, dei todas as instruções, estamos nos trâmites. Tenho visto muitos gatinhos lindos de todos os tipos: abandonados, para adoção, bem cuidados, recém nascidos, enfim, de tudo! O Black é a minha família, ou o que sobrou dela, depois que o Brother nos abandonou. Ele já trocou de endereço comigo várias vezes. Nas situações mais inusitadas, ele se adaptou super. Convive bem com crianças, cachorros, gatos, estranhos em geral. Claro que sempre é necessário um período de adaptação, mas ele tira de letra. E eu também. Não quero deixar o Black na casa da minha mãe. Deixá-lo lá é como deixar alguém prá trás. E os planos não eram esses. Os planos eram mandar eles para o Chile, se eu tivesse ficado lá. Agora, que estou de volta, ele fica comigo também. Sinto saudade do meu gatão. Dos gritinhos histéricos, inclusive. Adoro o Black e nós já nos acostumamos um ao outro. Está mais do que na hora dele voltar para ca

A Arte da Felicidade está no meu carro. Digo o livro. Depois de uma semana, a novela chegou ao final e posso desfrutar do meu momento auto-ajuda. Há uma semana, estou tentando comprar esse livro. Na semana passada, antes de entrar na sessão de cinema, tive que deixá-lo na livraria. Era isso ou perder o filme. Decidi, então, comprar o bendito pela internet. Acessei o site da livraria, encontrei fácil o que eu queria e fiz o pedido. Depois que efetuei a compra e fui conferir os dados com atenção, percebi que tinha comprado o livro errado. Pedi A Arte da Felicidade no Trabalho. Ai, não! Mandei um e-mail para a livraria e perguntei se podia trocar. Não podia. Tive que cancelar a compra e fazer um novo pedido. Alguns minutos no telefone e o problema foi resolvido. Em parte. Era só o começa de uma nova espera. A entrega ficou acertada para o dia seguinte. Antes de sair de casa para o trabalho, avisei o porteiro. Cheguei em casa e nada. Estranho... No outro dia, q

Domingo passado, fui na Feira da Torre comprar móveis para a minha casa. Até aí tudo bem: Não teria nada demais, não fosse o fato de que há exatamente um ano eu estava vendendo as minhas coisas e desmontando a minha casa. Ainda tenho as fotos da minha liquidação no facebook. Também estão lá s fotos das despedidas. Não foi apenas uma, foram duas! Um ano depois, folhinha nova no calendário, e aqui estou eu, pouco a pouco, montando novamente minha casa em Brasília. Nas fotos, tem gente que eu nunca mais vi. Alguns casais também já não estão mais juntos. Muita coisa mudou.... Não fui apenas eu. É bom a gente olhar para trás, rever o passado e encarar o hoje. Essa olhada sincera para o que ficou lá longe provoca reflexão, reação, paixão, frustração.... Viver a vida sem pensar na própria existência e sem avaliar as escolhas que a gente faz invariavelmente leva a um grande vazio. Hoje, estou muito feliz. E acho que é isso mesmo o que importa. Teve choro, saudade, dor, sofrimento, mas também t