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Mostrando postagens de agosto, 2014

Amigos em toda parte

Caros amigos leitores do blog, muitos de vocês nem imaginam, mas estão presentes no meu cotidiano aqui no Chile. Alguns de vocês tomam café da manhã comigo, todos os dias. Outros me acompanham enquanto estou na sala vendo TV, ou lendo no quarto. E como isso é possível? Simples, vocês estão presentes nos lindos presentes que me entregaram durante a nossa convivência e que agora adornam a minha casa. Lembram que eu comentei que a tia Inês me deu de presente a cuia do chimarrão? Pois é, ela também me deu de presente um enfeite para a porta de casa e um açucareiro super charmoso, estilo colonial!   É parecido com um que a minha avó tinha. A tia Inês tem um igual na casa de praia. Quando ela viu que gostei, a danada foi lá e me comprou um igualzinho! Na minha cozinha, também uso uma toalha de mesa pequena que a Gy me trouxe da Austrália, quando voltou do seu intercâmbio. Está um pouco desbotada a coitada, mas é bastante usada aqui. A Alice trouxe um presente lindo do Rio

À procura da erva mate perfeita

Sou gaúcha, de Porto Alegre, e gosto muito de chimarrão. A maioria dos brasileiros acha um nojinho o chimarrão dos gaúchos. Quando eu morava em Brasília, várias pessoas comentavam comigo que achavam nojento as pessoas compartilharem a “baba” na mesma bomba. Sim, aquele troço onde se chupa o mate é a bomba. A parte grande, onde se coloca a erva e a água, se chama cuia. Aqui, no Chile, as pessoas tomam mate. A bomba se chama “bombilla” e a cuia, “matera”. No sul do Brasil, a gente toma mate em cuias gigantes. Mas aqui o mate é bem pequenininho, portanto, a cuia e a bomba são minúsculas. Isso não foi um grande problema porque eu ganhei uma cuia de presente da minha tia Inês. E comprei uma bomba proporcional ao mate grande em Porto Alegre. O problema é a erva mate. Não sei se são os metais pesados, recentemente encontrados em grandes quantidades na erva mate produzida no sul do Brasil, mas o fato é que a erva daí é muito melhor. Tem sabor. Aqui, o mate é amargo, amargo

Um milhão de amigos

Vocês certamente conhecem o refrão daquela música do Roberto Carlos em que ele canta todo animado: eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar. Pois é, essa música é bem famosa aqui no Chile. O Roberto Carlos, particularmente, é um artista bem conhecido, respeitado e querido pelos chilenos. É comum tocar algum clássico dele nas rádios do Chile. Na maioria das vezes, tocam as versões em espanhol. De vez em quando, em português. Apesar do sucesso aqui pelos Andes, duvido muito que Roberto Carlos tenha escrito essa letra pensando no Chile. Aliás, se ele realmente conhecesse os chilenos, jamais cantaria que quer ter um milhão de amigos. Oh, no ! Fato: é difícil amizades aqui. Comprovado pelas diferentes brasileiras com quem eu tenho conversado pessoalmente. Tenho uma amiga que mora aqui há mais de sete anos. Ela trabalhou aqui como vendedora em loja de roupas. Dessa experiência, ficaram apenas duas amizades, uma delas brasileira! Essa mesma amiga fez a