Sem licença maternidade
Acabei de publicar um
texto numa revista eletrônica para
a qual estou colaborando atualmente. É um novo trabalho nesse ano tão
movimentado.
Ser
mãe mudou totalmente a minha relação com o trabalho, graças a Deus! Mas tenho
muita sorte porque meus trabalhos são perfeitamente conciliáveis com a
maternagem.
Não
trabalho com carteira assinada, ou qualquer vinculo empregatício. Sou da turma
do “home office”, aquela galera que trabalha em casa.
Isso
permite passar bastante tempo com a minha bebê e trabalhar nas horas “vagas”,
se é que isso existe...
Além
de ser colaboradora, trabalho fazendo traduções para alguns clientes. Tive que
parar com as aulas de Português para estrangeiros.
Eu
adoro dar aulas e planejo, sim, em algum momento retomá-las. Mas agora não é
possível. Em compensação, escrever em casa, usando a internet e as ferramentas
da inovação tecnológica é um grande achado.
Considero-me
muito privilegiada nesse sentido. Na semana passada, uma amiga que teve neném
um pouco antes de mim voltou a trabalhar.
Bastou
apenas algumas palavras no face dela para eu sentir na pele a dor de separar-se
da cria recém parida.
Geralmente
as mamães juntam licença maternidade e férias para poderem estender ao máximo o
tempo de cuidado integral do bebê.
Esse
ano a Semana Mundial da Amamentação defendeu
o Aleitamento Materno para mulheres que trabalham.
No
Brasil a legislação oferece quatro meses de Licença Maternidade e seis meses
para funcionárias públicas.
Mas
nós mamães aprendemos que a introdução dos alimentos, preferivelmente, deve
começar no sexto mês de vida, e deve ser feita com calma, respeitando o tempo
de cada bebê.
Conclusão:
o final da Licença Maternidade atropela o início do processo de desmame.
Eu
não poderia passar por tudo isso sem ficar super estressada. Eu sou uma mãe
muito tranquila justamente porque respeito bem os tempos da minha filha.
Além
disso, é muito difícil ficar longe dos nossos bebezinhos! Nesse momento da
minha vida, não penso nisso. Por sorte meus trabalhos me permitem estar em casa
e cuidar da minha filha.
Na
semana em que a Gabi nasceu, comecei um dos projetos mais legais desse ano que
foi editar a versão em português de um material sobre a Copa América para
turistas brasileiros.
Desde
então não parei. Lógico que eu gostaria de ter uma licença maternidade de
verdade, mas a desvantagem desse tipo de trabalho é justamente essa.
Eu
ganho por produção. Se não trabalho, “no money”. Então, não há muita escolha.
Hoje,
esta situação para mim é ideal. No futuro, quem sabe, eu tente dar aulas aqui
em universidades. Por hora, quero ter bastante tempo para dar muito colinho e
beijinho no meu pacotinho!
Oi pessoal! Quem quiser comentar e tiver problemas me avise, por favor! Beijão
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