Turista quase acidental

Acabo de voltar de Santiago, onde passei o último feriado prolongado. Tirei algumas fotos, entre elas a de um momento raro: engraxando as botas no centro da capital chilena.

Sempre que vou ao Chile faço programas fora do roteiro turístico tradicional, como esse da foto. Já faz algum tempo que deixei de ir a Santiago para fazer turismo.

Depois de morar por quatro meses em Santiago e de já ter viajado ao Chile seis vezes em três anos, acho que esgotei as atrações de todos os guias de viagem possíveis e imagináveis.

Não me considero uma boa referencia quando se trata de pedir dicas de turismo em Santiago. Conheço a cidade como um turista quase acidental.

Na primeira vez em que fui ao Chile, um amigo jornalista me levou para fazer programas nada previsíveis e que me divertiram muito.

Num dia, fomos numa degustação de vinhos, numa área nobre de Santiago (Vitacura), a legítima boca livre. Em outra noite, comemos ceviche, ostras e tomamos vinho branco servido em charmosas canecas de café. Não lembro o nome do lugar, mas era bem modesto e super simpático. Também fomos a um botecao chamado Rapa Nui, em Bella Vista.

Fora isso, sempre que estou na cidade, acompanho meu amor em suas pautas. Nesse último feriado, foi bem interessante.


Ele fotografou um ensaio de uma companhia de ballet no teatro municipal, que eu ainda não conhecia por dentro.

Outra pauta bacana foi a marcha da diversidade, que terminou em frente ao Palácio La Moneda. Entre uma foto de um militante do movimento GLBT, ele aproveitou para fazer umas fotos minhas.

Hoje acredito que não sou a melhor pessoa para recomendar um restaurante estrelado em Santiago. Sempre fujo do convencional e do caro, lógico.

Posso sugerir lugares agradáveis escolhidos pelos chilenos, como o Tavelli ou o Dominos (não é a rede de pizzas!).

Prefiro ficar hospedada num apart hotel e comprar a minha cerveja no supermercado do que pagar pela cerveja carésima do frigobar de um hotel.

Aliás, fugindo do convecional, tomo muito mais cerveja na terra do vinho. Encontro com grande facilidade cervejas de outros países latinos, como Cuzqueña (Peru), Corona (México) e Austral (Chile).

Então se alguém quiser boas dicas de como passar bem e gastar pouco, pode me perguntar. Se estiver interessado em programas culturais, posso sugerir bons roteiros por Santiago.

Mas se você estiver interessado em fazer compras ou gastar muito por lá, conheço bons guias de viagem que trazem todas essas dicas. Afinal, minha experiência de compras em Santiago é bem modesta: Patronato (super popular), Feira de Artesanato do Cerro Santa Lucia (popular) e lojas populares (Fallabella e Paris).

Seja qual for o estilo, de qualquer maneira, sempre recomendo uma viagem a Santiago do Chile.

Comentários

  1. Se nota que la pasaste muy bien, Belita. Entendí casi todo! Contagiás ganas de visitar Santiago, je.

    Besos

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  2. Que bueno Marcelinho! El proximo lo post voy a escribir en español, te parece? Beso

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