Ser humano é ser bom

Essa semana foi punk. Fiquei muito triste com o que aconteceu no Rio de Janeiro. Esse episódio me fez pensar sobre uma série de coisas que já tenho refletido.

A tragédia de Realengo só mostra o quanto estamos todos doentes. As pessoas estão loucas e isso é visível nos pequenos gestos e nos grandes eventos trágicos.

Muita gente tem alardeado o fim do mundo. Seitas, filmes, etc. Também tem saído muita notícia de suicídio. As pessoas estão abreviando sua passagem por esse mundo.

A questão é que temos que parar de viver como se fóssemos eternos e viver mais o hoje. Viver bem. Ser bom.

Uma amiga postou um vídeo no youtube com falando sobre isso: ser bom. É tão simples, mas as pessoas não conseguem nem o básico, ser bom.

E ser bom está nos pequenos gestos: seja educado com as pessoas, gentil, solidário, amigo. São coisas fáceis que, em tese, fazem parte da própria condição humana.

É um exercício porque quanto mais você exercita essa capacidade, mais amoroso você fica. Sem isso, vamos ficando egoístas, arrogantes, individualistas...

Gosto muita das redes sociais para ter contato com amigos, família e pessoas queridas, mas acho que estamos todos presos dentro dos nosso computadores e celulares.

Falta viver mais a vida. Cada vez menos escrevo no blog e isso tem a ver com o fato de estar lendo mais, vivendo mais, pensando mais.

Considero isso positivo. Sinto falta do ambiente acadêmico, de vida inteligente, de conversar com pessoas que tenham coragem de mergulhar mais na alma do ser humano.

Essa vida na superfície é divertida, mas é muito pouco. Escrever em algumas linhas o que penso não tem ajudado muito na compreensão do mundo e dessa nova e inevitável condição humana.

Sei lá, sinto falta do novo, do bom, daquilo que eu um dia conheci como ser humano.

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