Até breve, Fátima!
Faz tempo que eu não escrevo no blog. Ando com preguiça das redes sociais e da internet. A gente lê tanta bobagem que não dá vontade de debater.
Essa semana um dos assuntos mais comentados é a saída da Fátima Bernardes do Jornal Nacional. Acompanhei de longe o assunto nos primeiros dias.
Li uma notinha dizendo que ela ia deixar o JN. Depois, vi as manchetes sobre a coletiva de imprensa para anunciar as mudanças: sai Fátima, entra Patrícia Poeta.
E, casualmente, ontem vi o fim do telejornal, quando a Fátima estava se despedindo do público e dizendo até breve.
Depois desse desfecho, começaram a aparecer as críticas. Normal. E depois, como não podia deixar de ser, surgiram as teorias conspiratórias.
Na realidade, elas começaram bem antes. A primeira nota sobre a saída da Fátima Bernardes dizia que ela estava doente...
A teoria da conspiração de hoje não envolvia doença, mas intrigas, disputa por poder, enredo de novela. Resumindo: algumas pessoas crêem que a Fátima Bernardes saiu do JN para ceder o lugar à mulher de um executivo poderoso na TV Globo.
Será? Eu duvido, sinceramente. E defendo minha opinião aqui com a maior humildade e a crença no ser humano que me é característica.
O argumento da Fátima Bernardes para justificar a sua saída foi um novo projeto. Ela mesma se explicou aos telespectadores.
Disse que havia apresentado uma proposta e que a cúpula da TV aprovou. E pronto. Filo, como dizem os chilenos.
Eu acredito nela. Mês passado, casualmente, também, comprei uma revista com a Fátima Bernardes na capa.
A entrevista era assinada pelo repórter Edney Silvestre, colega da Fátima. Entre tantas coisas que ele escreveu na matéria uma delas explica um pouco a minha descrença nas teorias conspiratórias da internet.
A própria Fátima dizia que, perto de completar 50 anos, sentia uma certa angústia ao pensar nas muitas coisas que ainda queria fazer.
Ao contrário dos autores das teorias conspiratórias, acredito que sim, é possível que uma apresentadora de telejornal tenha vontade de encarar um novo desafio profissional.
Acredito e considero perfeitamente saudável que as pessoas troquem o certo pelo duvidoso, em especial, quando se tem segurança e maturidade.
Questionar é do ser humano e é da natureza do jornalista ser questionador. Eu mesma, com alguns anos a menos, fiz esse questionamento em determinado momento da minha vida.
Pedi demissão do meu emprego, larguei um cargo de coordenação e fui estudar fora do Brasil, curtir um amor por um tempo. Voltei mais madura, calejada, feliz e orgulhosa da minha ousadia.
Talvez para muitos seja mais fácil acreditar na conspiração. Tenho minhas dúvidas nos boatos e mais fé no ser humano.
O texto do Edney termina com uma reflexão sobre a passagem do tempo para a Fátima Bernardes. Diz ele que ela não fez plástica. E arremata: “a Fátima Bernardes não é mulher de truques”.
Essa semana um dos assuntos mais comentados é a saída da Fátima Bernardes do Jornal Nacional. Acompanhei de longe o assunto nos primeiros dias.
Li uma notinha dizendo que ela ia deixar o JN. Depois, vi as manchetes sobre a coletiva de imprensa para anunciar as mudanças: sai Fátima, entra Patrícia Poeta.
E, casualmente, ontem vi o fim do telejornal, quando a Fátima estava se despedindo do público e dizendo até breve.
Depois desse desfecho, começaram a aparecer as críticas. Normal. E depois, como não podia deixar de ser, surgiram as teorias conspiratórias.
Na realidade, elas começaram bem antes. A primeira nota sobre a saída da Fátima Bernardes dizia que ela estava doente...
A teoria da conspiração de hoje não envolvia doença, mas intrigas, disputa por poder, enredo de novela. Resumindo: algumas pessoas crêem que a Fátima Bernardes saiu do JN para ceder o lugar à mulher de um executivo poderoso na TV Globo.
Será? Eu duvido, sinceramente. E defendo minha opinião aqui com a maior humildade e a crença no ser humano que me é característica.
O argumento da Fátima Bernardes para justificar a sua saída foi um novo projeto. Ela mesma se explicou aos telespectadores.
Disse que havia apresentado uma proposta e que a cúpula da TV aprovou. E pronto. Filo, como dizem os chilenos.
Eu acredito nela. Mês passado, casualmente, também, comprei uma revista com a Fátima Bernardes na capa.
A entrevista era assinada pelo repórter Edney Silvestre, colega da Fátima. Entre tantas coisas que ele escreveu na matéria uma delas explica um pouco a minha descrença nas teorias conspiratórias da internet.
A própria Fátima dizia que, perto de completar 50 anos, sentia uma certa angústia ao pensar nas muitas coisas que ainda queria fazer.
Ao contrário dos autores das teorias conspiratórias, acredito que sim, é possível que uma apresentadora de telejornal tenha vontade de encarar um novo desafio profissional.
Acredito e considero perfeitamente saudável que as pessoas troquem o certo pelo duvidoso, em especial, quando se tem segurança e maturidade.
Questionar é do ser humano e é da natureza do jornalista ser questionador. Eu mesma, com alguns anos a menos, fiz esse questionamento em determinado momento da minha vida.
Pedi demissão do meu emprego, larguei um cargo de coordenação e fui estudar fora do Brasil, curtir um amor por um tempo. Voltei mais madura, calejada, feliz e orgulhosa da minha ousadia.
Talvez para muitos seja mais fácil acreditar na conspiração. Tenho minhas dúvidas nos boatos e mais fé no ser humano.
O texto do Edney termina com uma reflexão sobre a passagem do tempo para a Fátima Bernardes. Diz ele que ela não fez plástica. E arremata: “a Fátima Bernardes não é mulher de truques”.
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