Little children
Esse filme chegou ao Brasil com o título adaptado para “Pecados Íntimos”. Uma adaptação que tirou totalmente o sentido não apenas literal, mas da própria história.
Trata-se não só da narrativa de um caso de adultério no subúrbio de Nova Iorque, como também da representação patética do comportamento dos adultos em situações limite.
Por essa razão o filme se chama Little Chidren. Enquanto os adultos vão ao parquinho levar os filhos para passear perdem horas a fio falando da vida alheia.
É exatamente assim que muitas pessoas adultas agem em seu cotidiano. Falam muito do comportamento alheio, julgam com crueldade as atitudes dos outros.
Enquanto encontram tempo para exercitar o lado mais mesquinho do ser humano, deixam passar tanta coisa na vida...
Nessas últimas semanas testemunhei esse tipo de postura no meu trabalho. Pior: fui o alvo escolhido por little children ou melhor, little people.
A única reflexão que me veio a cabeça nesses dias foi: por que essas pessoas perderam tanto tempo e dedicaram tanta energia para me criticar?
Talvez seja porque eu realmente não pauto minha vida pelos comentários maldosos. Faço as coisas que tenho vontade, sem me preocupar muito com o que os outros vão achar.
Alguns anos de terapia me preparam para confrontar, quando necessário, e deixar passar quando não vale a pena. Também me ensinaram a dizer não.
Cada um tem seu processo muito particular de evolução e amadurecimento. Não posso esperar das pessoas que elas sejam como eu, nem que pensem da mesma maneira.
A minha grande chateação nesses episódios dignos de serem esquecidos para sempre é que muitas pessoas adultas me julgaram com base no que pessoas que mal me conhecem falaram a meu respeito.
Ninguém me procurou para conversar e saber o que estava acontecendo. Ficaram sentados no playground apenas observando e temendo essa criatura maligna que vos escreve.
Tal como as crianças acuadas na piscina pública do filme correram de medo da tão poderosa Bela. Lamentável, mas compreensível.
Quando a gente acha que já viu de tudo e viveu muito, vem um novo evento e se aprende que o ser humano é realmente surpreendente e, infelizmente, nem sempre essa descoberta revela um lado melhor ou mais evoluído.
Reforça apenas que crianças e adultos têm padrões de comportamento parecidos. Pena que os adultos não imitem as crianças nas outras qualidades maravilhosas que elas têm.
Limitam-se à crueldade do bullying que tanto repudiamos a cada nova notícia veiculada. São apenas little children saindo da escola com a mochila nas costas.
Trata-se não só da narrativa de um caso de adultério no subúrbio de Nova Iorque, como também da representação patética do comportamento dos adultos em situações limite.
Por essa razão o filme se chama Little Chidren. Enquanto os adultos vão ao parquinho levar os filhos para passear perdem horas a fio falando da vida alheia.
É exatamente assim que muitas pessoas adultas agem em seu cotidiano. Falam muito do comportamento alheio, julgam com crueldade as atitudes dos outros.
Enquanto encontram tempo para exercitar o lado mais mesquinho do ser humano, deixam passar tanta coisa na vida...
Nessas últimas semanas testemunhei esse tipo de postura no meu trabalho. Pior: fui o alvo escolhido por little children ou melhor, little people.
A única reflexão que me veio a cabeça nesses dias foi: por que essas pessoas perderam tanto tempo e dedicaram tanta energia para me criticar?
Talvez seja porque eu realmente não pauto minha vida pelos comentários maldosos. Faço as coisas que tenho vontade, sem me preocupar muito com o que os outros vão achar.
Alguns anos de terapia me preparam para confrontar, quando necessário, e deixar passar quando não vale a pena. Também me ensinaram a dizer não.
Cada um tem seu processo muito particular de evolução e amadurecimento. Não posso esperar das pessoas que elas sejam como eu, nem que pensem da mesma maneira.
A minha grande chateação nesses episódios dignos de serem esquecidos para sempre é que muitas pessoas adultas me julgaram com base no que pessoas que mal me conhecem falaram a meu respeito.
Ninguém me procurou para conversar e saber o que estava acontecendo. Ficaram sentados no playground apenas observando e temendo essa criatura maligna que vos escreve.
Tal como as crianças acuadas na piscina pública do filme correram de medo da tão poderosa Bela. Lamentável, mas compreensível.
Quando a gente acha que já viu de tudo e viveu muito, vem um novo evento e se aprende que o ser humano é realmente surpreendente e, infelizmente, nem sempre essa descoberta revela um lado melhor ou mais evoluído.
Reforça apenas que crianças e adultos têm padrões de comportamento parecidos. Pena que os adultos não imitem as crianças nas outras qualidades maravilhosas que elas têm.
Limitam-se à crueldade do bullying que tanto repudiamos a cada nova notícia veiculada. São apenas little children saindo da escola com a mochila nas costas.
Belinha, perfeita a analogia que você fez com o filme, excelente mesmo (o filme também), por sinal. Quieta aqui pensando no que dizer, acho que o melhor mesmo é fazer sempre a nossa parte e passar longe das pequenezas que a vida, às vezes tão estranha que só ela, nos traz.
ResponderExcluirConversar olho no olho é qualidade rara!
Gosto muito de você e espero que esse episódio passe logo!
Beijão!
Valey Myloca! Quer saber? Já passou! Mesmo! Beijão
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