Quarentena no Chile, dia 7
Amanhã tenho que acordar cedinho para dar uma entrevista por zoom para um canal de televisão no Brasil. Não, eu não sou famosinha, nem influenciadora, mas como jornalista conheço vários colegas que, de vez em quando, precisam entrevistar um brasileiro mundo afora.
Essa é uma realidade comum para muitos expatriados: dar entrevistas para jornalistas brasileiros de vez em quando. Não era algo tão frequente na minha vida antes da pandemia e da convulsão social no Chile.
Esses dois importantes acontecimentos voltaram as atenções do mundo para o Chile. Na época em que explodiram os protestos no Chile, dei algumas entrevistas. Mas esse tipo de assunto sempre se acaba preferindo analistas.
Não é o caso da pandemia. Nesse caso, o relato pessoal conta muito melhor a história de quem está vivendo a realidade local. Mas a entrevista de amanhã não tem nada a ver com nenhum desses assuntos.
É para falar sobre minha experiência como eleitora aqui no Chile. Eu já contei como foi minha primeira experiência no Chile num guest post no blog de ninguém menos que a Lola Aronovich. Também falei sobre isso no Brasileiras Pelo Mundo porque é um assunto super relevante.
Enquanto me preparava para a entrevista desta segunda-feira fiquei pensando na responsabilidade que é o voto. Quando a gente vota, devemos pensar no coletivo, não apenas nas nossas necessidades imediatas. É um gesto super importante, mas que nem todo mundo dimensiona a grandeza.
Depois de ler sobre o assunto, fiquei com vontade de ver novamente o filme “No” sobre o plebiscito que decidiu de Pinochet continuava ou não no poder. Está disponível na Netflix e faz parte da minha lista com “Os melhores filmes para entender a sociedade chilena”. Uma ótima maneira de terminar seu domingão.
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