Um bom livro, por favor!

Passei os últimos dois anos sem televisão na minha casa. No início, foi uma questão de economia. Não queria gastar porque sabia que teria que vender a TV em seguida.

Depois, foi uma questão de opção mesmo. Confesso que com internet, não sinto a menor falta da televisão.

Sempre deixo claro que adoro televisão. Acho um meio de comunicação interessantíssimo e tão bom quanto o rádio quando o interesse é comunicar algo.

Desde que cheguei no Brasil, tenho visto muita televisão. Agora, então, que voltei a trabalhar com assessoria de imprensa, mais ainda.

Adoro ver os telejornais: de manha, de tarde e de noite. Gosto mesmo.

Mas dia desses, assistindo ao Bom Dia Brasil, lembrei por que deixei de ver televisão e também percebi porque não sinto falta nenhuma.

Uma reportagem mostrou um menino sendo resgatado pelos bombeiros das ferragens de um carro depois de sofrer um acidente na estrada.

A família do garoto morreu. Ele tinha dois anos e estava com o corpo coberto de sangue. Chorei ao ver as imagens.

Fiquei super chocada! O menino sobreviveu. Sou eu quem morre um pouquinho a cada dia vendo essas notícias.

Uma das primeiras coisas que a gente aprende no Jornalismo é que a notícia não é o cachorro que morde o dono, mas o dono que morde o cachorro.

Bem, não é todo o dia que a gente vê uma coisa dessas! Então, as notícias cada vez mais estão apelando para imagens fortes, qualquer coisa que desperte algum sentimento.

Depois desse episódio, me dei conta de que preciso voltar a ler. Passar muito tempo na frente da televisão é prejudicial à saúde.

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