O parto
Essa semana
tive um novo controle com o meu médico. Ele me perguntou: você sabe como é o
parto? Na maior inocência respondi que não. Ele me disse bem-humorado: eu
também não.
Na
quinta-feira, completei 38 semanas de gravidez. Fiquei curiosa e senti vontade
de ver um parto, saber mais sobre o que me espera.
A gente é
acostumada a uma porção de mitos e ninguém nunca te explica como funcionam as
coisas sem usar eufemismos.
Por outro
lado, há pessoas que sempre gostam de recordar experiências como essa
destacando apenas o lado negativo, como as dores de parto.
Lembrei de
uma entrevista que vi com a modelo Gisele Bündchen onde ela relatava a experiência
do primeiro filho.
Ela
escolheu o parto natural, em casa, na banheira. E disse que a cada contração amenizava
a dor pensando que o filho estava chegando mais perto.
A minha
única expectativa com relação às contrações é que elas são realmente doloridas.
Nunca me esqueci da minha primeira menstruação.
Sentia
muita dor e disse pra minha mãe: tu não sabes como é! E ela me respondeu: sei sim,
é que nem dor de parto.
Pois bem. No
sábado, foi o meu chá de fralda no Chile. E agora sinto que está cada vez mais
próximo o momento do meu parto.
Por isso,
resolvi procurar na internet e finalmente consegui ver o filme “O renascimento
do parto”. Perdi a conta de quantas pessoas me recomendaram!
Chorei do
início ao fim. Não sei se são os hormônios ou a ansiedade na reta final. Além disso,
várias mulheres entrevistadas ganharam seus bebês com 38 semanas por cesariana.
Não sou
purista, nem radical, mas depois de ter visto o filme, confesso que me deu um
alívio imenso em saber que minha filha vai nascer aqui no Chile.
Adoro meu
médico, em nenhum momento ele sugeriu a possibilidade de uma cesariana. Na
última consulta, pediu para eu não dirigir, nem sair de Santiago.
Também fui
numa consulta com a minha “matrona” que é a enfermeira que acompanha a mulher
grávida durante todo o trabalho de parto.
A matrona é
quem monitora as contrações, providencia a internação e faz a ponte com o
médico.
As matronas
da clínica onde terei a minha filha ministram um curso sobre parto natural. Fiquei
sabendo disso nos últimos dias, uma pena.
Além disso,
o livro que li aqui sobre gravidez de outra clínica falava sobre todas as
etapas do nascimento de um bebê, inclusive, sobre a importância do apego.
O livro
destacava a importância do recém-nascido descansar um tempo no peito da mãe até
encontrar o peito e dar a sua primeira mamada.
Enfim, tudo
o que recomendam e exaltam no filme faz parte do protocolo chileno. A única
certeza que tenho é que vou chorar muito! Sou chorona por natureza e nunca
seguro minhas emoções.
Depois de
ver o filme, fui tomar um banho e disse para a Gabi que eu estou pronta. Agora,
estou esperando por ela. Na hora em que ela também estiver, vamos lá!
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Antes de
escrever esse post uma amiga de Brasília, que tinha uma semana a mais de
gravidez que eu, teve a sua primeira filha. Gente, falta muito pouco! Me aguardem!
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Confiram o filme aqui.
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Confiram o filme aqui.
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