A apatia chilena com a política
Acredite se quiser, mas o Chile está passando por uma importante eleição presidencial. Embora, siceramente, seja quase imperceptível.
O voto no Chile não é obrigatório como no Brasil. Talvez isso explique a apatia dos chilenos quando o assunto é política.
Parece estranho num país que viveu longos anos de ditadura militar e que restabeleceu a democracia recentemente.
O país que elegeu uma mulher como presidente, que tem grandes líderes estudantis, que apresenta bons índices de educação...
Mas então como explicar esse fenômeno? Apatia pura e simples. Em países onde a democracia é recente falta tradição democrática. Falta o exercício da cidadania.
Eu sou a favor do voto obrigatório no Brasil, apesar de todos os problemas que ainda temos, como o da compra de votos.
Trabalhei nas últimas eleições e fui testemunha de como essa prática pode ser decisiva numa eleição.
Apesar de ser crime eleitoral, sabemos que os políticos compram votos. Ainda assim, acredito que é importante votar.
A maioria das pessoas próximas de meu círculo, de trabalho e de amigos, não comenta o assunto eleições no Chile.
A campanha eleitoral, ou franja eleitoral, como eles dizem aqui, é bem mais tímida. O material para a televisão é de excelente qualidade cinematográfica, mas falta uma coisa: tesão.
Não vejo ninguém fazer uma defesa apaixonada da Bachelet ou da Mathei, as duas candidatas que disputam o segundo turno.
Também não entendi até hoje porque o Chile teve primárias, se no final eram 9 candidatos à presidência.
A cédula de votação ainda é feita em papel e o tamanho era absurdamente gigantesco por conta da quantidade de candidatos.
Aqui, estão investigando a falsificação de assinaturas no registro de alguns candidatos. Problemas que já vimos no Brasil.
Quando vejo a apatia dos chilenos na eleição, a decepção deles com a política e os políticos, penso que mudei apenas de país.
O resto continua bem parecido. Talvez até um pouco pior quando se trata de política.
O voto no Chile não é obrigatório como no Brasil. Talvez isso explique a apatia dos chilenos quando o assunto é política.
Parece estranho num país que viveu longos anos de ditadura militar e que restabeleceu a democracia recentemente.
O país que elegeu uma mulher como presidente, que tem grandes líderes estudantis, que apresenta bons índices de educação...
Mas então como explicar esse fenômeno? Apatia pura e simples. Em países onde a democracia é recente falta tradição democrática. Falta o exercício da cidadania.
Eu sou a favor do voto obrigatório no Brasil, apesar de todos os problemas que ainda temos, como o da compra de votos.
Trabalhei nas últimas eleições e fui testemunha de como essa prática pode ser decisiva numa eleição.
Apesar de ser crime eleitoral, sabemos que os políticos compram votos. Ainda assim, acredito que é importante votar.
A maioria das pessoas próximas de meu círculo, de trabalho e de amigos, não comenta o assunto eleições no Chile.
A campanha eleitoral, ou franja eleitoral, como eles dizem aqui, é bem mais tímida. O material para a televisão é de excelente qualidade cinematográfica, mas falta uma coisa: tesão.
Não vejo ninguém fazer uma defesa apaixonada da Bachelet ou da Mathei, as duas candidatas que disputam o segundo turno.
Também não entendi até hoje porque o Chile teve primárias, se no final eram 9 candidatos à presidência.
A cédula de votação ainda é feita em papel e o tamanho era absurdamente gigantesco por conta da quantidade de candidatos.
Aqui, estão investigando a falsificação de assinaturas no registro de alguns candidatos. Problemas que já vimos no Brasil.
Quando vejo a apatia dos chilenos na eleição, a decepção deles com a política e os políticos, penso que mudei apenas de país.
O resto continua bem parecido. Talvez até um pouco pior quando se trata de política.
Foto da cédula de votação no Chile |
Comentários
Postar um comentário