Passou voando
Hoje é o último dia da mãe
por aqui. Amanhã, ela volta para o Brasil. Passamos pouco tempo juntas dessa
vez.
Entendo que agora, ela já não
vem mais para me ver e, sim, para estar com minha filha. Nesse sentido, ela vai
sair daqui satisfeita porque elas passaram bastante tempo juntas.
Conseguimos aproveitar
bem. Ela chegou na véspera de um dos feriados mais importantes no Chile.
A semana do 18 de setembro,
dia da independência. Diferente do Brasil, é uma data muito popular com festas
em todo o país.
Por lei, as empresas são
obrigadas a dar feriado aos funcionários nos dias 18 e 19. Escolhi essas datas
para a visita da minha mãe justamente para poder curtir um pouquinho mais.
As festas não são tão interessantes
para os gaúchos porque é muito parecido com a celebração da Semana Farroupilha.
Os parques de Santiago
ficam tomados de “fondas” que são similares aos acampamentos do Parque
Harmonia.
Muito churrasco (asado),
empanadas e “terremoto”, um drink preparado com a “chichia”, uma espécie de
vinho doce.
Passamos o feriado na
cidade que estava deserta. Em compensação todos os que ficam por aqui se
concentram nas “fondas”.
Passamos longe do agito e
curtimos bastante em família. Recebemos a visita da minha sogra e dos meus
enteados.
Assamos uma costela de
porco, bem tradicional também nessas festas, e fizemos um churrasquinho para
encerrar as festividades.
Uso o diminutivo porque
como moramos em apartamento temos uma pequena churrasqueira elétrica que
instalamos na sacada para cumprir esse gostoso ritual.
Passadas as festas
pátrias, no fim de semana seguinte e último da minha mãe aqui, alugamos um
carro para passear.
Tem gente que acha que
algo muito fino alugar um carro, mas na realidade o aluguel de um modelo econômico
sai bem barato.
É uma ótima opção para
quem não tem carro e quer passear tranquilo com criança pequena.
No sábado, almoçamos no
restaurante “Chilenazo” que serve comida típica chilena, principalmente, a “parrilla”.
Eu, particularmente, prefiro
degustar um bom “lomo liso” que é, nada mais nada menos, que o nosso filé!
Depois da comilança do almoço,
fomos tomar o café da tarde (ou “la once”) na casa de uma amiga muito querida.
Foi um dia super agradável
de comer delicias, encher a barriga e a alma de carinho.
Queríamos respirar um ar puro
e admirar outra paisagem. Almoçamos num restaurante de comida peruana (Ica) e
depois passeamos na praia.
Voltamos cedo para
Santiago já que no fim de semana o Cristian tinha que trabalhar de noite.
O bate e volta foi bem
intenso, mas muito divertido. Curtimos e relaxamos um pouco.
Sempre quando nossos familiares
e amigos vêm do Brasil é um momento de desopilar um pouco da loucura que é
viver nessa cidade.
Sair um pouco da rotina e
da correria serve para dar novo fôlego e ânimo, mesmo sabendo que depois essas pessoas
tão queridas voltam ao Brasil e nos deixam aqui.
Os bons momentos são o combustível
para abastecer o coração com amor e seguir em frente no meio das montanhas.
E assim vamos esperando até a próxima visita. Alguém disse eu?
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