Meu sangue latino

Esse fim de semana faleceu uma tia muito, muito, muito querida e especial. A tia Hilda. Ela era irmã do meu pai e nunca nos conhecemos.

Falávamos por telefone, ríamos, conversávamos, rezávamos... A tia era super católica e sempre quería rezar quando falava com a gente por telefone.

Tenho guardado vários cartões de aniversario que ela mandava quando a gente era  criança. Sentia uma conexão muito especial com a tia apesar de nunca ter trocado um beijo e um abraço com ela.

Chorei bastante com essa noticia, principalmente, porque várias vezes eu disse que iria a Guatemala. Mas não fui. E sou uma mulher bem viajada...

Fui deixando, deixando, deixando... Então ontem eu disse a minha mãe que devemos ir juntas assim que pudermos.

Porque a morte da tia Hilda me deixou muito triste. Senti como se alguém estivesse apagado parte de uma história da minha vida. Uma história que eu ainda nem comecei a escrever.

Esse capítulo da minha vida na Guatemala, conhecendo minhas raízes, minha familia, meu pasado, meu pai, ainda está por ser escrito.

E agora a minha lista de promessas aumentou: além da tatuagem do São Jorge, tem a viagem a Guatemala.

Tudo isso, muito em breve! Porque a vida não pergunta. Ela vem e passa.

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