Um ano de Chile
Parece mentira, mas não é. Nesta quarta-feira, 23 de outubro de 2013 completo um ano de Chile. Ufa!
Muita coisa aconteceu. Foi tão intenso que parece muito mais tempo... Há apenas alguns meses, eu não estaria tão tranquila e serena assim...
Há um ano, deixei pra trás minha mãe, minhas irmãs, meus sobrinhos, minha família, meus amigos, meu trabalho, minha querência, minhas referências.
No Chile, me despi de tudo o que eu sabia e conhecia do ser humano e do mundo também.
Enfrentei um inverno gelado e a frieza de algumas pessoas. Conheci outro tipo de preconceito, além do de cor.
Vivi dias lindos, de muitas risadas, esperanças e alegrias. Também tive dias de choro, medo e solidão.
Em algum momento, ou melhor, em vários momentos, pensei em voltar. Mas eu sou um verso do Chico Buarque e como boa dura na queda, custo a cair em mim.
Me desfiz do pouco que eu tinha para começar uma nova vida no Chile. Trouxe comigo o valente Fritz. Juntos, encaramos a baixas temperaturas do Chile e tudo o mais.
Outro dia me perguntaram se era bom morar aqui. Sim, é. E o que eu menos gosto daqui? Não sei.
Sei que sinto falta da família, dos amigos, do astral relaxado dos brasileiros.
Nessa mudança de países, aprendi que a grama do vizinho sempre é mais verdinha do que nossa.
Todo brasileiro acha o Chile o máximo. Todo chileno acha o mesmo do Brasil. E adivinhem só? Somos todos latinos.
Temos os mesmos problemas e as mesmas queixas. Iguaizinhas. Podíamos gravar uma mensagem para ser reproduzida em cada país indignado com seus governantes.
Talvez por isso não seja tão difícil viver aqui. Não sei... O fato é que já se foi o primeiro ano. E sei que ainda tem mais, muito mais...
Muita coisa aconteceu. Foi tão intenso que parece muito mais tempo... Há apenas alguns meses, eu não estaria tão tranquila e serena assim...
Há um ano, deixei pra trás minha mãe, minhas irmãs, meus sobrinhos, minha família, meus amigos, meu trabalho, minha querência, minhas referências.
No Chile, me despi de tudo o que eu sabia e conhecia do ser humano e do mundo também.
Enfrentei um inverno gelado e a frieza de algumas pessoas. Conheci outro tipo de preconceito, além do de cor.
Vivi dias lindos, de muitas risadas, esperanças e alegrias. Também tive dias de choro, medo e solidão.
Em algum momento, ou melhor, em vários momentos, pensei em voltar. Mas eu sou um verso do Chico Buarque e como boa dura na queda, custo a cair em mim.
Me desfiz do pouco que eu tinha para começar uma nova vida no Chile. Trouxe comigo o valente Fritz. Juntos, encaramos a baixas temperaturas do Chile e tudo o mais.
Outro dia me perguntaram se era bom morar aqui. Sim, é. E o que eu menos gosto daqui? Não sei.
Sei que sinto falta da família, dos amigos, do astral relaxado dos brasileiros.
Nessa mudança de países, aprendi que a grama do vizinho sempre é mais verdinha do que nossa.
Todo brasileiro acha o Chile o máximo. Todo chileno acha o mesmo do Brasil. E adivinhem só? Somos todos latinos.
Temos os mesmos problemas e as mesmas queixas. Iguaizinhas. Podíamos gravar uma mensagem para ser reproduzida em cada país indignado com seus governantes.
Talvez por isso não seja tão difícil viver aqui. Não sei... O fato é que já se foi o primeiro ano. E sei que ainda tem mais, muito mais...
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