Redes nem tão sociais
Dia desses relatei no
meu perfil do Facebook uma experiência
bem inusitada que vivi nessa rede social. Foi numa página daqui do Chile.
Era o fabricante do
canguru que ocupamos para levar a Gabi. É uma das melhores marcas do mercado. O
tal canguru custou bem carinho, mas fiz questão de comprar o melhor.
Uso bastante e é muito cômodo.
Não vou relatar tudo de novo para não cansar os já poucos leitores do blog
(muitos deles já leram o post).
Resumindo: postei uma
foto e recebi várias criticas de uma patrulha de mães vigilantes. O fabricante
tomou as minhas dores e chegaram a ligar para o meu celular para se desculpar!
Fiquei impressionada não
apenas com a atenção do fabricante, mas com as mães histéricas que nem me
conheciam e começaram a me criticar nos comentários.
Uma amiga, que também é mamãe,
disse para eu fugir de foros na internet de mães. Ok!
Mas acho que não são apenas
esses espaços que estão contaminados com a negatividade. Nesses últimos tempos
de crise no Brasil, um grupo da minha família no whatsapp
quase acabou.
Não terminou porque nem
todos saíram, mas muitas pessoas saíram por conta de divergências políticas.
Acreditem se quiser: um grupo da família também sofre os efeitos da dicotomia “coxinhas”x “petralhas”.
Esses dois episódios
aconteceram em países diferentes, com pessoas com as quais tenho zero e muita
intimidade e ambos me deixaram pensativa.
As redes sociais que
deveriam unir as pessoas, conectá-las e aproximá-las tornaram-se um campo de
batalha, uma arena onde se disputam opiniões como se fosse um espaço legítimo
para isso.
Meu ponto é que as pessoas
deveriam avaliar sempre antes de postar certas coisas e pensar: será que vale a
pena?
O que se ganha e o que
se perde com isso? Por que julgar desconhecidos como se fosse uma amiga de
muitos anos? Por que tentar impor meu pensamento sobre os demais?
E, por outro lado,
também pergunto por que dar tanta importância ao que dizem os outros de mim?
As redes sociais não têm
um poder mágico no qual tudo o que é publicado ali se torna verdade. Foram
criadas com fins de entretenimento comercial, nada mais.
Simplesmente, não vale a
pena! Mesmo!
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