Um bom fim de ano
A semana passada foi bem legal. Encontrei várias amigas aqui do Chile. Também foi a semana que escolhi para confraternizar com meus alunos de Português.
Uma das melhores coisas dessa época de fim de ano são os reencontros, as pequenas e grandes celebrações do que passou e a esperança de que o novo ano vai trazer mais alegrias.
Comecei a semana encontrando uma das minhas melhores e mais queridas amigas aqui, a Maggie. Estrangeira como eu, nos conhecemos em 2010 no nosso curso de Espanhol.
Assim como eu, a Maggie se apaixonou por um chileno e trocou os Estados Unidos por esse pequeno país na América do Sul.
Ela me ajuda muito aqui desde que cheguei. Esse ano foi bem divertido em termos profissionais. Terminei meu curso de Português numa empresa grande daqui.
Nesse mesmo lugar, a Maggie começou a dar aulas de Inglês, recomendada por mim. Quando cheguei aqui, foi ela quem me recomendou no meu primeiro emprego como professora.
Esse ano também a Maggie se separou do namorado chileno. E começou a fazer terapia com o meu psicólogo!
Gosto muito da companhia dela. Temos uma diferença de idade de mais de dez anos, mas a gente se dá super bem.
Nos encontramos para um dos nossos programas favoritos: lanchar juntas! É tão divertido porque falamos espanhol e, algumas vezes, usamos expressões em inglês quando nenhuma das duas sabe qual é a palavra mais apropriada para expressar nossos sentimentos!
No dia seguinte, encontrei minhas amigas brasileiras aqui. Uma delas mora bem pertinho da minha casa, por isso, mantemos bastante contato.
Ela é casada com um chileno e eles tiveram uma filha há dois anos. Por isso, a Michele me deu de presente várias coisas para a minha bebê.
Como sempre, o almoço foi super gostoso porque a Michele cozinha muito bem! Chegaram mais duas amigas dela, brasileiras também.
Uma das meninas é recém chegada ao Chile e foi legal porque eu passei várias dicas pra ela. E me dei conta de uma coisa muito interessante.
Em dois anos de Chile, consegui manter minha independência aqui. Trabalho, ganho pouco, é verdade, mas não me perco nessa cidade gigante.
Também sei como funcionam uma série de procedimentos legais aqui porque eu sempre preciso resolver essas questões.
Diferente das minhas amigas que são legalmente casadas com chilenos, precisei ir atrás de visto, abri minha própria empresa para emitir nota fiscal e trabalhar.
Além disso, descobri uma porção estabelecimentos comerciais e eventos brasileiros aqui no Chile. Tudo isso para suprir um pouco a ausência da família e a distância do lar.
Mas nem só de saudade vive o meu coração. Também sinto “nostalgia” das minhas amigas chilenas. Uma delas é bem especial e também recebeu a minha visita.
A Andrea é casada com um colega de trabalho do meu “namorido”. Simpatizamos desde o início e mantemos a nossa amizade vivia.
Moramos longe, é verdade. Ela vive em Buin, que fica fora de Santiago. Gosto de ir visitá-la. Mudar de ares, ver casas, famílias.
Conversamos e rimos bastante! Saí de lá renovada e ela feliz em me ver barriguda!
No sábado, foi o último dia da semana dos encontros. Pela manhã, fui ao salão de beleza da minha querida Celma, brasileira como eu.
A Celma tem seu próprio negócio aqui, gosta do Chile, mas sempre que chega um novo brazuca ela dá a real: amizade aqui e difícil.
É mesmo gente. Por isso, a brasileirada se junta. Agora, um dos fatores que considero bem importante na adaptação é o trabalho.
Se você tem um bom trabalho, tudo flui. No meu caso, comecei a pensar que nos dois primeiros anos de Brasília foi bem difícil.
Tinha trabalho, mas ganhava pouco. As coisas foram melhorando com o tempo. Aqui, espero que seja assim também.
Por enquanto, tenho esse trabalho de professora de Português que eu amo. Mas que me paga pouco. E faço traduções também, o que ajuda a complementar meu orçamento.
Por que eu amo dar aula de Português? Porque é uma troca tão especial com os alunos! Eu ensino meu idioma, eles me ensinam o deles.
Cada um aprende um pouco sobre outra cultura. E foi pensando nisso que organizei um jantar de fim de ano num restaurante de comida brasileira com meus alunos.
Fomos ao Muqueca, que fica em Providencia. O lugar é muito agradável! O dono conversou a noite inteira com meus alunos em português. Eles ficaram encantados!
Também gostaram da comida e disseram que querem repetir o programa. Eu também!
Sei que essa foi uma semana típica de um fim de ano, mas a presença querida dessas pessoas me ajudou a pensar em tudo o que aprendi nesses dois anos de Chile.
Especialmente nesse ano que está terminando. Foi bom demais! Intenso, tenso algumas vezes, feliz em outras. Um ano de muito aprendizado!
***
Sobre a oficina, voltei, não gente. Acabei descobrindo um texto na internet do escritor chileno Roberto Bolaño com várias dicas para quem quer escrever contos.
Uma das recomendações dele era não ler justamente a autora que me pediram para ler na minha última sessão traumática. Imaginem!
***
Para fechar, deixo aquí um vídeo com um programa bem legal sobre a vida dos brasileiros em Santiago. Recomendo a todos!
Uma das melhores coisas dessa época de fim de ano são os reencontros, as pequenas e grandes celebrações do que passou e a esperança de que o novo ano vai trazer mais alegrias.
Comecei a semana encontrando uma das minhas melhores e mais queridas amigas aqui, a Maggie. Estrangeira como eu, nos conhecemos em 2010 no nosso curso de Espanhol.
Assim como eu, a Maggie se apaixonou por um chileno e trocou os Estados Unidos por esse pequeno país na América do Sul.
Ela me ajuda muito aqui desde que cheguei. Esse ano foi bem divertido em termos profissionais. Terminei meu curso de Português numa empresa grande daqui.
Nesse mesmo lugar, a Maggie começou a dar aulas de Inglês, recomendada por mim. Quando cheguei aqui, foi ela quem me recomendou no meu primeiro emprego como professora.
Esse ano também a Maggie se separou do namorado chileno. E começou a fazer terapia com o meu psicólogo!
Gosto muito da companhia dela. Temos uma diferença de idade de mais de dez anos, mas a gente se dá super bem.
Nos encontramos para um dos nossos programas favoritos: lanchar juntas! É tão divertido porque falamos espanhol e, algumas vezes, usamos expressões em inglês quando nenhuma das duas sabe qual é a palavra mais apropriada para expressar nossos sentimentos!
No dia seguinte, encontrei minhas amigas brasileiras aqui. Uma delas mora bem pertinho da minha casa, por isso, mantemos bastante contato.
Ela é casada com um chileno e eles tiveram uma filha há dois anos. Por isso, a Michele me deu de presente várias coisas para a minha bebê.
Como sempre, o almoço foi super gostoso porque a Michele cozinha muito bem! Chegaram mais duas amigas dela, brasileiras também.
Uma das meninas é recém chegada ao Chile e foi legal porque eu passei várias dicas pra ela. E me dei conta de uma coisa muito interessante.
Em dois anos de Chile, consegui manter minha independência aqui. Trabalho, ganho pouco, é verdade, mas não me perco nessa cidade gigante.
Também sei como funcionam uma série de procedimentos legais aqui porque eu sempre preciso resolver essas questões.
Diferente das minhas amigas que são legalmente casadas com chilenos, precisei ir atrás de visto, abri minha própria empresa para emitir nota fiscal e trabalhar.
Além disso, descobri uma porção estabelecimentos comerciais e eventos brasileiros aqui no Chile. Tudo isso para suprir um pouco a ausência da família e a distância do lar.
Mas nem só de saudade vive o meu coração. Também sinto “nostalgia” das minhas amigas chilenas. Uma delas é bem especial e também recebeu a minha visita.
A Andrea é casada com um colega de trabalho do meu “namorido”. Simpatizamos desde o início e mantemos a nossa amizade vivia.
Moramos longe, é verdade. Ela vive em Buin, que fica fora de Santiago. Gosto de ir visitá-la. Mudar de ares, ver casas, famílias.
Conversamos e rimos bastante! Saí de lá renovada e ela feliz em me ver barriguda!
No sábado, foi o último dia da semana dos encontros. Pela manhã, fui ao salão de beleza da minha querida Celma, brasileira como eu.
A Celma tem seu próprio negócio aqui, gosta do Chile, mas sempre que chega um novo brazuca ela dá a real: amizade aqui e difícil.
É mesmo gente. Por isso, a brasileirada se junta. Agora, um dos fatores que considero bem importante na adaptação é o trabalho.
Se você tem um bom trabalho, tudo flui. No meu caso, comecei a pensar que nos dois primeiros anos de Brasília foi bem difícil.
Tinha trabalho, mas ganhava pouco. As coisas foram melhorando com o tempo. Aqui, espero que seja assim também.
Por enquanto, tenho esse trabalho de professora de Português que eu amo. Mas que me paga pouco. E faço traduções também, o que ajuda a complementar meu orçamento.
Por que eu amo dar aula de Português? Porque é uma troca tão especial com os alunos! Eu ensino meu idioma, eles me ensinam o deles.
Cada um aprende um pouco sobre outra cultura. E foi pensando nisso que organizei um jantar de fim de ano num restaurante de comida brasileira com meus alunos.
Fomos ao Muqueca, que fica em Providencia. O lugar é muito agradável! O dono conversou a noite inteira com meus alunos em português. Eles ficaram encantados!
Também gostaram da comida e disseram que querem repetir o programa. Eu também!
Sei que essa foi uma semana típica de um fim de ano, mas a presença querida dessas pessoas me ajudou a pensar em tudo o que aprendi nesses dois anos de Chile.
Especialmente nesse ano que está terminando. Foi bom demais! Intenso, tenso algumas vezes, feliz em outras. Um ano de muito aprendizado!
***
Sobre a oficina, voltei, não gente. Acabei descobrindo um texto na internet do escritor chileno Roberto Bolaño com várias dicas para quem quer escrever contos.
Uma das recomendações dele era não ler justamente a autora que me pediram para ler na minha última sessão traumática. Imaginem!
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Para fechar, deixo aquí um vídeo com um programa bem legal sobre a vida dos brasileiros em Santiago. Recomendo a todos!
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