Orgulho
Tenho uma sobrinha super parecida comigo, a Vivian. A gente se chama de "mini me" e "big me".
A Vivian é um doce de pessoa e com pouca idade já mostra que tem personalidade, como eu. Tento imitar o jeito dela: meigo, sereno e sensível.
Qualidades que temos mais afloradas quanto mais jovens somos e que os anos de vida tentam levar.
Desse jeito doce, veio uma boa resolução de ano novo, talvez a mais importante e difícil: criar uma boa relação com meus enteados.
Nesse ano e quase quatro meses de Chile, superei barreiras de idioma, culturais, térmicas, gastronômicas... Mas a questão afetiva ainda tem lacunas.
Relacionar-se com enteados é uma tarefa ingrata por si. Pior ainda quando você passa a fazer parte de um ambiente familiar cheio de mágoas e rancores.
Depois de algumas tentativas frustradas de me aproximar dos meninos, me rendi. Decidida a ficar na minha, me protegia no argumento de que estava respeitando o espaço deles.
Só que esse espaço criou um abismo entre nós e é impossível viver uma relação com quem tem filhos sem superar essas barreiras.
Com a ajuda do meu terapeuta, fui percebendo o quanto era importante mudar tudo isso. Depois, em Porto Alegre, junto da minha família, ficou mais forte esse sentimento.
Aqui, no Chile, nossa família somos eu, meu amor e os meninos. Nada mais. Tem sido assim desde que cheguei. Então, resolvemos dedicar nossa energia a ter uma boa relação entre nós.
Para chegar até aí não foi fácil. Mas acredito que fizemos a melhor opção porque nos amamos muito, muito, muito. Se vamos conseguir? Só Deus sabe.
É certo que nesse curto espaço de tempo a relação melhorou muito. E aconteceu! Porque antes,simplesmente, não existia.
No último dia dos namorados, comemorado aqui dia 14 de fevereiro, fiquei super emocionada, não apenas com as flores do meu amor.
O meu enteado mais velho, com quem sempre tive conflitos, me mandou uma mensagem por wp. Uma dessas correntes de dia dos namorados.
Devolvi a corrente e ele me respondeu, "gracias tia". Com um coraçãozinho. Fiquei bem orgulhosa por ter deixado de lado o orgulho e abraçado o amor.
Essa história não termina aqui. Mas no que depender de mim, vai ser escrita a cada dia com mais amor. Todo amor, carinho e afeto que eu puder entregar.
***
A Vivian é um doce de pessoa e com pouca idade já mostra que tem personalidade, como eu. Tento imitar o jeito dela: meigo, sereno e sensível.
Qualidades que temos mais afloradas quanto mais jovens somos e que os anos de vida tentam levar.
Desse jeito doce, veio uma boa resolução de ano novo, talvez a mais importante e difícil: criar uma boa relação com meus enteados.
Nesse ano e quase quatro meses de Chile, superei barreiras de idioma, culturais, térmicas, gastronômicas... Mas a questão afetiva ainda tem lacunas.
Relacionar-se com enteados é uma tarefa ingrata por si. Pior ainda quando você passa a fazer parte de um ambiente familiar cheio de mágoas e rancores.
Depois de algumas tentativas frustradas de me aproximar dos meninos, me rendi. Decidida a ficar na minha, me protegia no argumento de que estava respeitando o espaço deles.
Só que esse espaço criou um abismo entre nós e é impossível viver uma relação com quem tem filhos sem superar essas barreiras.
Com a ajuda do meu terapeuta, fui percebendo o quanto era importante mudar tudo isso. Depois, em Porto Alegre, junto da minha família, ficou mais forte esse sentimento.
Aqui, no Chile, nossa família somos eu, meu amor e os meninos. Nada mais. Tem sido assim desde que cheguei. Então, resolvemos dedicar nossa energia a ter uma boa relação entre nós.
Para chegar até aí não foi fácil. Mas acredito que fizemos a melhor opção porque nos amamos muito, muito, muito. Se vamos conseguir? Só Deus sabe.
É certo que nesse curto espaço de tempo a relação melhorou muito. E aconteceu! Porque antes,simplesmente, não existia.
No último dia dos namorados, comemorado aqui dia 14 de fevereiro, fiquei super emocionada, não apenas com as flores do meu amor.
O meu enteado mais velho, com quem sempre tive conflitos, me mandou uma mensagem por wp. Uma dessas correntes de dia dos namorados.
Devolvi a corrente e ele me respondeu, "gracias tia". Com um coraçãozinho. Fiquei bem orgulhosa por ter deixado de lado o orgulho e abraçado o amor.
Essa história não termina aqui. Mas no que depender de mim, vai ser escrita a cada dia com mais amor. Todo amor, carinho e afeto que eu puder entregar.
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