Nossas pequenas conexões
Essa semana
publiquei um desabafo indginada no Facebook sobre a ausência de algunas pessoas
que estão, mas não se fazem presentes nas nossas vidas.
É claro que
tenho consciência de que nem todos os amigos que estão nas nossas redes sociais
são, de fato, amigos.
O Facebook,
inclsive, te dá a opção de “classificar” os teus amigos em outras categorias:
melhores amigos, conhecidos, e por aí vai.
Também é
possível excluir pessoas da sua lista de amigos, bloquear, enfim, existem
medidas nem tão “sociais” dentro da rede social.
A pergunta
que me fiz essa semana foi sobre as pessoas que fazem parte da minha lista de
amigos, mas que nunca interagem.
De vez em
quando, limpo a minha lista. Excluo aquelas pessoas com quem nunca
tenho qualquer tipo de atividade.
Aquelas
pessoas que nunca comentam, curtem e quase nunca publicam algo não se encaixam
nessa faxina porque está claro que elas não são muito adeptas das redes
sociais.
Isso é bem
diferente daquelas pessoas que sempre publicam algo, comentam tudo e curtem
mais ainda. Mas nunca se manifestam quando se trata da gente.
As redes
sociais também representam uma boa ferramenta para aproximar-se de quem está
longe, quando esta pessoa está perto.
O Facebook
é muito fofqueiro e a gente sempre fica sabendo por onde as pessoas andam.
Foi assim
que imaginei que uma amiga viria para o Chle em breve. Ela estava documentando um tema que, inevitavelmente, a traria para Santiago.
Grande
adepta das redes sociais e da comunicação cara a cara, deixei um comentário e
pedi que ela me avisasse quado estivesse por aqui.
Ela não
curtiu. Nem comentou. Isso já seria razão suficiente para entender que ela não tinha visto
meu comentário. Mas a Pollyana pensou que em algum momento, ela veria.
No final
das contas, a amiga em questão andava por aqui trabalhando. E novamente deixei
um comentário numa das fotos dela. E uma vez mais fui ignorada.
Achei bem
grosseiro e, por isso, fiz meu desabafo no face. Vejam bem que, muito antes de desabafar, tentei provocar
o encontro e esperei alguma reação, mas que nada!
Já consegui
encontrar um amigo madrilenho aqui em Santiago numa dessas tentativas. Ele
postou uma foto no metro de Santiago, passei meu telefone, ele me ligou e
bimba!
Pensei que
também tinha chances de encontrar essa amiga, mas não foi nada como eu
esperava.
Em compensação,
para cada pessoa que a gente não consegue encontrar, há tantas outras ou mais
querendo nos encontrar.
É o caso do
meu primo da Guatemala, o Edgarito. Nunca nos conhecemos pessoalmente, mas
mantemos uma bonita amizade à distância.
Trocamos
emails e já tivemos uma “charla” pelo skype. Hoje, recebi o convite de
formatura do filho dele que vai se formar em Medicina.
Como uma
fotografia, ele anexou o convite e compartilhou comigo esse momento tão
especial na vida dele.
São as
pequenas coisas que nos conectam e os gestos simples os que nos aproximam. Não
preciso fazer uma viagem longa para a Guatemala para estar perto do meu primo.
E isso para
mim é muito mais legal do que ficar me lamentando pela amiga que não pude
encontrar pessoalmente no Chile.
Quando
queremos estar perto, chegamos lá, apesar da distância e das condições
adversas. Nada é impossível quando tudo é possível.
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