Revoluindo

Depois de refletir alguns dias, resolvi escrever e atualizar o blog, finalmente...

No último feriado, fui a Porto Alegre, mais uma vez, rever a família e, claro, votar no segundo turno.

Os amigos continuam no meu coração, mas tive que fazer uma opção. Diferente de várias outras idas a Porto Alegre, quando eu encontrava tempo para ver pessoas queridas, desta vez, me entreguei completamente ao aconchego familiar.

Talvez por saber que minhas amigas estão super bem, talvez porque muitas delas nem estão mais em Porto Alegre, quem sabe por que?

A Van está super bem casada e com um emprego bacana. A Adri acabou de ganhar um bebe lindo. A Aletea é uma conhecida delegada da PF, mãe de um menino fofo! A Bibi vive na Europa, super bem! A Paola acabou de ganhar o segundo filho, uma graça! A Miche mora em Floripa há um bom tempo e também está ótima, pelo menos eu que vejo no Facebook.

Nada substitui o contato pessoal, o abraço, o beijo, o sorriso, a presença e as risadas que compartilhamos. Mas a internet é generosa porque nos permite acompanhar a vida do outro, ainda que a gente seja um expectador.



















Acredito que nessa louca viva, nosso caminhos irão se encontrar vez ou outra. Nessa viagem mesmo me aconteceram dois episódios assim.

Na ida para Porto Alegre, uma amiga estava no mesmo avião. Eu só vi quando acabou o vôo. Na volta para Brasília, encontrei um casal de colegas da época de faculdade.

Espero, sinceramente, reencontrar minhas amigas, pegar seus filhos no colo, escutar suas histórias e participar um pouco mais da vida delas.

Por enquanto, me dou por satisfeita se consigo saber onde elas estão e se estão felizes.

Sinto muita falta das minhas amizades de Porto Alegre, mas como já me disse certa vez uma delas: ninguém consegue ser 100% o tempo inteiro.

Esse feriado foi bem especial na convivência familiar por vários motivos. Foi o primeiro feriado de finados que passei com minha mãe e minhas irmãs desde que meu pai faleceu.

Os dias que passamos juntas foram tão agradáveis que nem deu para lembrar de tristeza, ou sofrer com melancolia.

Além disso, foi o primeiro aniversário da minha sobrinha Manuela do qual participei. Tirei várias fotos dos meus sobrinhos. Foi meu momento tia coruja.

Participei de vários churrascos, tomei chimarrão, comi todas as guloseimas típicas do sul. Deixei de lado, por alguns dias, a vida de atleta saudável para tomar uma cervejinha.

















Consegui tempo para esticar uma visita até Capela de Santana, município localizado há uma hora e meia de Porto Alegre, onde vive uma parte da família da minha mãe.



















Lá, posso dizer, que fomos pioneiros. Literalmente. A cidadezinha tem ruas com nome de pessoas da família, o prefeito é primo da minha mãe e por ai vai...

Capela ainda tem as ruas de chão batido para facilitar a passagem dos carros de boi. É bem verdade que o município emancipou-se, cresceu, mas continua pequeno.

Eu não visitava Capela há pelo menos sete anos, pois desde que vim morar em Brasília nunca mais tinha ido para lá.

Na Capela, quase todas as tias da minha mãe são clones da minha avó. Quando eu era criança cheguei a confundir a tia Margarida com a vó Lélia.

É um lugar que me lembra da infância, da família e hoje é bem esse o momento que estou vivendo.



















Me desculpem os amigos se estou muito quietinha. Estou mesmo. Fazendo minha revolução interna.

***

Instantâneos da viagem: Porto Alegre a caminho da zona sul; Capela de Santana; Black esperando a hora de voltar para Brasília e a família reunida.

Comentários

  1. Então ele volta contigo? Que beleza para vcs dois! Sucesso menina!! grande abraço

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  2. Carlinha, dessa vez ainda nao. O Black estava com crise renal. Ele ficou internado na clínica veterinária. Ele está se recuperando bem. No Natal, ele deve voltar comigo. Beijo

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  3. Belinha, deu uma tristeza ver o Black em cima da sua mala...

    Beijão!

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  4. Myla, ele dormiu comigo todas as noites. E no dia da despedida, se escondeu de mim. Ele é muito sensível. Pense numa pessoa que chorou no dia em que soube que ele teria que ficar internado. Desespero!!! Mas ele está ficando bom e é isso o que importa. Beijo

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