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Mostrando postagens de março, 2015

O parto

Essa semana tive um novo controle com o meu médico. Ele me perguntou: você sabe como é o parto? Na maior inocência respondi que não. Ele me disse bem-humorado: eu também não. Na quinta-feira, completei 38 semanas de gravidez. Fiquei curiosa e senti vontade de ver um parto, saber mais sobre o que me espera. A gente é acostumada a uma porção de mitos e ninguém nunca te explica como funcionam as coisas sem usar eufemismos. Por outro lado, há pessoas que sempre gostam de recordar experiências como essa destacando apenas o lado negativo, como as dores de parto. Lembrei de uma entrevista que vi com a modelo Gisele Bündchen onde ela relatava a experiência do primeiro filho. Ela escolheu o parto natural, em casa, na banheira. E disse que a cada contração amenizava a dor pensando que o filho estava chegando mais perto. A minha única expectativa com relação às contrações é que elas são realmente doloridas. Nunca me esqueci da minha primeira menstruação. Sentia muita

Minha pequena caixa de Pandora

Faltando poucos dias para o meu parto, lembrei que faltou escrever aqui sobre um dos momentos bem importantes que vivi nesses últimos tempos: o fim da minha terapia. Acho importante escrever já que depois, com a chegada da Gabi, não terei tempo para nada mais além de mimar a minha cria. Por essa razão, eu e meu terapeuta decidimos concluir a nossa terapia. Foi uma das minhas melhores experiências aqui no Chile. O Jaime me ajudou muito a aceitar várias mudanças na minha vida que eu relutava bastante em aceitar. Legal também foram as técnicas que ele utilizou. Já tinha feito terapia Gestalt no Brasil, mas aqui no Chile, fizemos vários exercícios diferentes. Muitos deles com o objetivo de me colocar no lugar das outras pessoas. Na última sessão, mais um exercício. Dessa vez, com os olhos fechados, Jaime me guiava por um passeio que começava num bosque e seguia rumo a um povoado abandonado. Nesse lugar, eu entrava numa sala de cinema abandonada. Ali, assistia ao filme da minha terapi

Um mês

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Ontem, começou oficialmente a minha contagem regressiva mais importante dos últimos tempos. Daqui a um mês, ou antes, ou depois, nasce a minha primeira filha, Gabriela. Está quase tudo pronto, porque nesse caso acredito que nada nunca está realmente pronto. Sempre tem algo fora do previsto. Normal. Estou bem tranquila. Todo mundo que me pergunta respondo isso com a maior naturalidade. Sabem por quê? Tenho lido muito, visto vários vídeos, praticado muita yoga, enfim, me preparado física e psicologicamente para este momento. Mas eu sei que na hora H, tudo vai ser novo, diferente, imprevisto. Então, como diz o Zeca Pagodinho, “deixa a vida me levar”. Estou muito feliz com essa novidade na minha vida, com essa possibilidade do imprevisto, do incontrolável. De vez em quando é bom mesmo perder-se. Faz parte dos nossos ciclos de crescimento. Vou deixar de ser apenas filha, para virar mãe. Ufa! É algo realmente grande e surpreendentemente importante. Por falar em leitura,