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Mostrando postagens de julho, 2013

Essa tal sincronicidade

Quem faz terapia, estuda Psicologia ou simplesmente é curioso, certamente, já ouviu falar na palavra sincronicidade. Sincronicidade é um conceito desenvolvido de Jung “para definir acontecimentos que se relacionam não por relação causal e sim por relação de significado”. É mais ou menos assim: as coisas acontecem em sincronia não por uma simples coincidência, mas porque se relacionam no tempo certo. Quantas vezes a gente passa por determinada situação e não entende o motivo, mas pensa que lá na frente a gente vai entender o por quê? Se identificou com esse trecho do texto? Pois é, mesmo que você nunca tenha ouvido falar nessa tal sincronicidade ela faz parte da sua vida. Dia desses, mais uma vez, ela bateu na minha porta. Há alguns anos uma amiga me mandou um vídeo do youtube. Era um comercial de TV de uma loja que eu não conhecia, nem nunca tinha ouvida falar na minha vida. O vídeo publicitário parecia mais uma obra de palestra motivacional do que qualquer

Flexibilidade

Comecei a praticar yoga em 2011 depois de um ano terrível de muito estresse. A yoga para mim é uma maneira de buscar paz interior, equilíbrio e concentração. Durnate esse período, li e pesquisei mais sobre a yoga. Aqui, em Santiago, procurei uma academia no início do ano. Acabei desistindo porque não era Hatha Yoga, que é meu estilo favorito. Além disso, como ainda estava sem trabalhar, estava fugindo um pouco do orçamento disponível. Em meio à tanta loucura na minha vida, encontrei uma alternativa: tenho o yoga mat (tapete) e também decorei a minha série que fazia em Brasília. Retomei a prática em casa, o que tem me feito muito bem. Uma das coisas que descobri nas minhas leituras foi que a yoga pode ser adaptada a cada signo do zodíaco. Descobri que os taurinos, como eu, devem trabalhar com mais intensidade as posturas invertidas porque precisamos desenvolver a nossa flexibidade diante da vida. Sempre tive dificuldade nesses psoturas que são as que mais me fas

Uma vida nem tão bela assim

Quando eu era criança, lembro que uma noite meus pais tiveram uma discussão. Devia ser outono ou inverno porque lembro que minha mãe vestiu uma parka linda que ela tinha, vermelha com um forro xandrez, pegou a bolsa e saiu. Eu e minhas irmãs ficamos chocadas! Éramos muito pequenas. Ficamos assustadas e pensamos: Meu Deus, e agora? Onde ela foi? Será que volta? Não sei quanto tempo minha mãe ficou fora, mas o fato é que ela voltou. Engoliu sei lá o que o meu pai disse ou fez e voltou. Por nós. Porque sei que ela nos amava muito como ama até hoje. Desdes antes disso, eu já sabia que casamento não era uma coisa fácil. Lembro de ter conhecido meus avós já desquitados. Eles não moravam juntos há muitos anos. Viviam no mesmo terreno. Cada um na sua casa. Não eram um casal moderno. Nada disso. Apenas viviam perto um do outro. Também já fui casada, por apenas três anos e sem filhos, é verdade, mas já vivi essa experiência. Quando me separei, um amigo perguntou: tu pensa em

Como os estrangeiros enxergam o Chile?

Esse fim de semana, o jornal El Mercúrio publicou uma reportagem com depoimentos de vários estrangeiros analisando a sociedade chilena. O jornal ouviu relatos de dois equatorianos, um brasileiros, um norteamericano e uma espanhola. Todos os entrevistados tiveram que escrever uma carta para os pais. A ideia era dar um relato bem verdadeiro sobre o que pensam do Chile. Para mim, o depoimento do brasileiro deixou claro que ele é um cara de São Paulo e que vive na parte rica de Santiago. Não me senti contemplada em nada do que ele falou. No entanto, tomei a liberdade de traduzir o depoimento que, na minha humilde opinião, se aproxima bastante da minha visão do Chile e dos chilenos. É de um norteamericano, que é ator e escritor, e mora no Chile há um ano e oitos meses. Ele é casado com uma chilena e diz que depois daqui a dois meses vai morar no Brasil. Por que será? Concordo totalmente com esse gringo e, assim como ele, também espero um dia poder viver novamente no Brasil. Es